
Goiás avançou na formalização e na qualificação da força de trabalho em 2024, com 260 mil autônomos com CNPJ — 41 mil a mais que no ano anterior — e quase 22% dos ocupados com ensino superior completo, segundo a PNAD Contínua analisada pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB).
Com alta de 3,6 pontos percentuais e quase o dobro de profissionais com ensino superior em 11 anos, Goiás se consolidou em 2024 como um dos mercados de trabalho mais dinâmicos do país.
Para o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, os resultados confirmam uma transformação consistente no mercado de trabalho goiano.
“Os dados mostram um estado que avança na qualificação, na formalização e na modernização de suas relações de trabalho. Esse ambiente mais competitivo e seguro tem atraído investimentos, gerado oportunidades e melhorado a renda das famílias. É um reflexo direto de políticas públicas que fortalecem o desenvolvimento econômico de Goiás”, afirma
Em 2024, o contingente de autônomos com CNPJ chegou a 260 mil pessoas, contra 219 mil em 2023 — um crescimento de 3,6 pontos percentuais. O número mais que dobrou desde 2018, refletindo o fortalecimento do ambiente de negócios em Goiás. Com 30% dos trabalhadores por conta própria formalizados, o estado ocupa a 7ª posição no país, acima da média nacional (25,7%).
Os dados mostram que o estado se destaca nacionalmente pela forte formalização entre trabalhadores por conta própria, pela elevação do nível de instrução da população ocupada e pela presença acima da média em modalidades modernas de trabalho, como atividades externas e trabalho domiciliar.
E revelam ainda mudança estrutural no porte dos empreendimentos. Embora os pequenos negócios continuem empregando grande parcela da população (1,48 milhão de pessoas), a participação relativa desse segmento saiu de 49,2% para 47,5% no último ano, acompanhando o crescimento das empresas de médio e grande porte.
Mais capacitação

A qualificação da força de trabalho é outro ponto de destaque, segundo os técnicos do IMB. Em 11 anos, a proporção de pessoas ocupadas com ensino superior completo quase dobrou, passando de 11,9% em 2013 para 21,7% em 2024 — cerca de 833 mil trabalhadores. No mesmo período, houve queda expressiva no percentual de ocupados com baixa escolaridade, que recuou de 33,3% para 18,9%.
Na análise do local de trabalho, Goiás se diferencia por ter uma das maiores participações do país no trabalho externo — realizado em locais designados pelo empregador. Em 2024, esse tipo de ocupação envolveu 19,3% dos trabalhadores goianos, acima da média nacional (14,2%).
O trabalho domiciliar também cresceu e atingiu 7,7% da força de trabalho, enquanto a ocupação em fazendas e sítios continuou em retração, influenciada pela mecanização e urbanização.
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Fonte: Agência Cora






