Da Redação
Enquanto diversas regiões brasileiras registram sinais de estagnação, Goiás segue em trajetória firme na empregabilidade. Os dados mais recentes da Pnad Contínua, do IBGE, referentes ao terceiro trimestre, mostram que o estado alcançou uma taxa de desemprego de 4,5%. O número coloca Goiás acima do desempenho nacional, que ficou em 5,6%, e reforça o estado como um dos destaques do país quando o assunto é estabilidade no mercado de trabalho.
O levantamento aponta que apenas Rio de Janeiro e Tocantins tiveram redução real na desocupação entre julho e setembro. Em todos os outros 25 estados, o cenário permaneceu estável. Santa Catarina e Mato Grosso se mantiveram como referências nacionais, ambos registrando apenas 2,3% de desemprego.
Na contramão, Pernambuco aparece como o estado mais pressionado, com 10% de sua população economicamente ativa sem ocupação — único índice de dois dígitos do trimestre. O resultado nacional é o menor já observado desde o início da série histórica, em 2012. Com a divulgação detalhada, o IBGE amplia o entendimento das dinâmicas regionais que compõem o mercado de trabalho brasileiro.
A Pnad Contínua leva em conta empregos formais e informais, considerando contratos com e sem carteira assinada. O estudo também monitora tendências estruturais. Especialistas destacam que o país vive um período de recuperação gradual, sustentado por fatores econômicos, transformações demográficas e avanços tecnológicos. A projeção para os próximos meses indica um ritmo mais moderado, mas ainda com taxas de desemprego consideradas baixas.
Taxa de desemprego por estado no 3º trimestre de 2025 (em %):
Santa Catarina – 2,3
Mato Grosso – 2,3
Rondônia – 2,6
Espírito Santo – 2,6
Mato Grosso do Sul – 2,9
Paraná – 3,5
Tocantins – 3,8
Minas Gerais – 4,1
Rio Grande do Sul – 4,1
Goiás – 4,5
Roraima – 4,7
São Paulo – 5,2
Brasil – 5,6
Maranhão – 6,1
Ceará – 6,4
Pará – 6,5
Paraíba – 7
Acre – 7,4
Piauí – 7,5
Rio Grande do Norte – 7,5
Rio de Janeiro – 7,5
Amazonas – 7,6
Alagoas – 7,7
Sergipe – 7,7
Distrito Federal – 8
Bahia – 8,5
Amapá – 8,7
Pernambuco – 10






