A Emater Goiás promoveu o Dia de Campo sobre Cafeicultura, na Estação Experimental Santa Vitória, em Araçu, na última quarta-feira (06/11). O evento reuniu técnicos, produtores rurais e parceiros para discutir o potencial do cultivo de café arábica no Cerrado goiano e fortalecer a agricultura familiar com base em práticas produtivas sustentáveis.
Durante a programação, o presidente da Emater Goiás, Rafael Gouveia deu início ao plantio das 400 mudas de café arábica na área experimental da estação, implantadas no Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).
O espaço vai integrar diferentes culturas como pequi, banana, mandioca e melancia, servindo como vitrine tecnológica para estudos e capacitações futuras.
A iniciativa, realizada em parceria com o IF Goiano Campus Ceres, apresentou resultados de pesquisas com 35 cultivares de café arábica irrigadas, desenvolvidas em condições típicas do Cerrado.
As palestras abordaram temas como o potencial produtivo e a qualidade da bebida, além da importância do sistema ILPF na diversificação e sustentabilidade da produção rural.
De acordo com o gerente de pesquisa agropecuária da Emater Goiás, Cleiton Mateus Sousa, o evento reforça o compromisso da instituição com o fortalecimento da cafeicultura em Goiás.
“Nosso objetivo é mostrar que o cultivo do café arábica é uma alternativa viável e promissora para os agricultores familiares do estado”, destacou.
O encontro contou ainda com a experiência da produtora Ana Cristina Machado de Souza, do Café Franciscano, que compartilhou a história da empresa e as perspectivas da cafeicultura no Cerrado.
“Este é o primeiro dia de campo voltado para o cultivo do café que estamos realizando. Nossa ideia é difundir conhecimento técnico e incentivar os produtores que assistimos práticas que unem produtividade, inovação e sustentabilidade”, finalizou o presidente.
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Fonte: Agência Cora
