SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O ex-deputado estadual pelo PT Paulo Frateschi, 75, morto esfaqueado nesta quinta (6), em São Paulo, teria discutido com o filho, Francisco Frateschi, antes do ataque.

A informação foi passada por familiares que estavam na casa para policiais militares que atenderam a ocorrência.

O homem preso por matar o pai faria uso de medicamentos, mas havia deixado de tomá-los por dois dias, relataram os familiares para os PMs.

Francisco seguia sob cuidados médicos na UPA Lapa. Ele está sedado após o surto em que agrediu os pais e uma irmã.

A irmã deixou o 91° DP (Ceasa) por volta das 14h30 após prestar depoimento. Ela estava com um dos braços enfaixado. A mãe seguia internada.

Advogados estiveram na delegacia mas saíram sem falar com a imprensa. Segundo policiais, Francisco, depois de contido, se demonstrou nervoso ao ver o pai sendo levado para o hospital.

Segundo a coluna Monica Bergamo, PMs foram acionados para verificar “ocorrência de indivíduo esfaqueado no local dos fatos”, na rua Ponta Porã, na região da Lapa, para onde foram.

A mãe, Iolanda Maux, também foi agredida, segundo registro policial, e sofreu uma fratura no braço, sendo socorrida na UPA da Lapa. Frateschi foi levando ao Hospital das Clínicas, mas não resistiu. O filho, de 34 anos, foi detido.