RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Carismático, acessível e que não segue muito à risca os protocolos. Foi assim que o príncipe William se apresentou no último compromisso, o Prêmio Eartshot, da curta e intensa passagem de três dias pelo Rio de Janeiro. Surpreso com a recepção de anônimos e a apresentação de integrantes da escola de samba Beija-Flor na entrada do Museu do Amanhã, ele sorriu para assessores mais próximos e disse animado um “Wow”.
Apesar de não previsto, William se aproximou dos sambistas e agradeceu. “Ele gostou. Uma pena que foi um contato rápido”, lamentou o mestre de bateria Rodney. Mais cedo, a porta bandeira Selminha Sorriso arriscou algumas palavras em inglês. “Nice meet you, i hope you enjoyed it, come back… Enfim , vou tentar conversar para convidá-lo a conhecer a nossa escola”, prometeu Selminha à reportagem.
Depois de ser recebido por Luciano Huck na entrada do tapete verde, William cumprimentou os jornalistas e parou para conversar com Seu Jorge, elegantemente vestido de smoking preto, e Anitta, que usou um vestido estampado e bem transparente.
Era para ser uma troca rápida de gentileza e boas-vindas, mas o príncipe não perdeu a oportunidade de elogiar a sua primeira viagem ao Brasil. “Estou gostando muito. Tudo é incrível e maravilhoso”, confidenciou o herdeiro do trono britânico a Seu Jorge e Anitta.
Questionada sobre o que conversaria com o principe, Fátima Bernardes acabou comentando a fama que o acompanha. “Fico com dó dele. Se a gente que é conhecido só no Brasil já tem uma série de limitações, imagine você ser uma pessoa mundialmente conhecida e que não pode dar um passo sem que ninguém olhe. E ainda é filho de uma mulher emblemática como a princesa Diana”, comentou. “A vida dele não deve ser fácil, não. Por isso que recomendaria ‘vai dar uma relaxada, colocar o pé na água’.”
O ex-jogador de futebol Cafu, que acompanhou o príncipe no Maracanã, contou que os dois conversaram de tudo um pouco e, principalmente sobre projetos sociais voltados para jovens. “Foi uma interação fantástica, acho que ele ficou mais impactado, impressionado do que nós. Porque nós já trabalhamos com crianças, sabemos o quanto isso é importante, trabalhamos com a natureza. Estar no Maracanã, indo naquele palco histórico, recebendo o príncipe, que não é sempre que nós vamos ter essa oportunidade, foi bacana”, reforçou. “Se ele joga bola? Olha, como jogador de futebol, ele é um ótimo príncipe, um ótimo futuro rei”, disse Cafu, um dos convidados de um jantar organizado pela embaixada do Reino Unido na Ilha Fiscal para um seleto grupo.




