Da Redação
Jonathan Bailey acaba de alcançar um novo patamar na cultura pop. A revista People anunciou o ator britânico como o Homem Mais Sexy do Mundo em 2025 — e, pela primeira vez, o título foi concedido a um homem abertamente gay. A escolha marca não apenas um reconhecimento individual, mas também um momento de virada simbólica na indústria do entretenimento, que lentamente amplia o espaço para representações mais diversas de masculinidade.
Na capa da revista, Bailey aparece sorridente, com o olhar sereno que o tornou um dos rostos mais marcantes de Bridgerton. Na entrevista, reage ao prêmio com humor e modéstia: “É uma loucura absoluta. Estou honrado, claro, mas continuo achando tudo meio surreal.” O ator contou ainda que guardou segredo sobre a honraria — com exceção de seu cachorro, Benson, o primeiro a “saber”.
Da infância no palco ao estrelato mundial
Jonathan Bailey decidiu ser ator aos cinco anos, depois de assistir a uma peça de teatro. Aos sete, já estava em cena na Royal Shakespeare Company, um dos grupos mais respeitados do mundo. O talento precoce o levou aos palcos do West End, a Broadway londrina, onde ganhou destaque por sua versatilidade e presença cênica.
A fama global, porém, veio com Bridgerton, sucesso da Netflix que transformou Bailey — o intenso Anthony Bridgerton — em símbolo de charme e sensibilidade. Seu desempenho na segunda temporada, que equilibrou desejo, vulnerabilidade e carisma, conquistou milhões de fãs ao redor do mundo.
O novo queridinho de Hollywood
Depois de Bridgerton, Jonathan entrou para o elenco de grandes produções. Em Wicked: Parte 1, interpretou Fiyero, papel que exigiu canto, dança e emoção em igual medida. O musical reforçou sua reputação como artista completo e abriu caminho para Wicked: Parte 2, com estreia prevista para novembro de 2025.
Além disso, o ator fará parte de Jurassic World: Recomeço, vivendo o Dr. Henry Loomis — um novo passo rumo ao universo dos blockbusters. Com isso, Bailey se consolida como uma das figuras mais versáteis e respeitadas de sua geração.
Um símbolo de autenticidade e representatividade
Jonathan Bailey revelou publicamente sua homossexualidade em 2018, desafiando conselhos de que deveria esconder quem era para não perder papéis. Sua escolha não só não limitou sua carreira, como o transformou em referência global. Ele nunca buscou ser “o galã gay”, mas sim um artista que representa, com naturalidade, uma masculinidade real e plural.
Ao ser eleito o Homem Mais Sexy do Mundo, Bailey rompe uma barreira histórica: mostra que o conceito de galã pode — e deve — incluir diferentes corpos, afetos e identidades. Sua presença no topo da lista da People é um sinal de mudança, refletindo uma geração que busca charme aliado à autenticidade.
O encanto chegou ao Brasil
Atualmente, Jonathan está no Brasil participando de ações promocionais de Wicked: Parte 2. Carismático e atencioso com os fãs, ele tem sido recebido com entusiasmo pelo público brasileiro.
O título da People chega em um momento de plena maturidade artística para o ator, que transita com naturalidade entre o drama, o romance e o musical. Jonathan Bailey não é apenas o “homem mais sexy do mundo” — é a prova de que charme e representatividade podem, sim, andar de mãos dadas.







