RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) disse nesta terça (4) que Maria é o nome mais popular do país, alcançando quase 12,3 milhões de pessoas em 2022 (6,05% do total), de acordo com o Censo Demográfico.

José vem na sequência, com quase 5,2 milhões de habitantes (ou 2,5%). Os dois já lideravam a lista no Censo 2010.

O ranking está disponível em um site do IBGE chamado Nomes no Brasil -clique no seguinte link para acessá-lo: https://censo2022.ibge.gov.br/nomes/rankings. A plataforma permite conferir os nomes e os sobrenomes mais comuns, incluindo recortes de sexo, período de nascimento e localidades (unidades da Federação e municípios).

NOMES MAIS COMUNS NO BRASIL

Posição – Nome – Nº de pessoas – Participação

1º – Maria – 12.284.478 – 6,05%

2º – José – 5.164.752 – 2,54%

3º – Ana – 3.948.650 – 1,94%

4º – João – 3.430.608 – 1,69%

5º – Antonio – 2.241.094 – 1,10%

6º – Francisco – 1.665.494 – 0,82%

7º – Pedro – 1.624.478 – 0,80%

8º – Carlos – 1.474.492 – 0,73%

9º – Lucas – 1.341.525 – 0,66%

10º – Luiz – 1.335.098 – 0,66%

SILVA E SANTOS SE DESTACAM NOS SOBRENOMES

O IBGE também divulgou pela primeira vez os sobrenomes da população. Silva é o mais comum, com 34 milhões (16,8%). Santos vêm na sequência, com 21,4 milhões (10,5%).

O órgão disse que contabilizou mais de 140 mil nomes próprios, além de mais de 200 mil sobrenomes.

SOBRENOMES MAIS COMUNS NO BRASIL

Posição – Sobrenome – Nº de pessoas – Participação

1º – Silva – 34.030.104 – 16,76%

2º – Santos – 21.367.475 – 10,52%

3º – Oliveira – 11.708.947 – 5,77%

4º – Souza – 9.197.158 – 4,53%

5º – Pereira – 6.888.212 – 3,39%

6º – Ferreira – 6.226.228 – 3,07%

7º – Lima – 6.094.630 – 3,00%

8º – Alves – 5.756.825 – 2,83%

9º – Rodrigues – 5.428.540 – 2,67%

10º – Costa – 4.861.083 – 2,39%

O instituto organizou um evento de lançamento do site dos nomes no centro do Rio de Janeiro.

A cerimônia foi agendada para as 10h, mas já era possível acessar os dados no endereço antes desse horário. Esse tipo de situação é incomum nas divulgações do IBGE.

O Censo foi a campo a partir de 1º de agosto de 2022, após dois anos de atraso em razão das restrições da pandemia e da escassez de orçamento no governo Jair Bolsonaro (PL).