SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Passageiros que precisam usar trens da linha 11-coral na volta para casa na noite desta segunda-feira (3) enfrentam dificuldade e estações lotadas.
Segundo a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), as composições estão circulando com velocidade reduzida entre as zona oeste e leste da capital paulista, por causa da falha em um pantógrafo (equipamento conectado à rede elétrica) em um dos trens do ramal.
O problema ocorreu por volta das 17h10 e segundo a empresa estatal, somente às 19h16 foi solucionado e começou o processo de normalização.
“Para os trabalhos da equipe de manutenção, os trens da linha 11-coral tiveram de circular com restrição de velocidade entre as estações Palmeiras-Barra Funda e Tatuapé”, diz a companhia.
Após a atuação dos técnicos, a composição foi recolhida para a oficina. Mas passageiros que estavam no trem tiveram de caminhar pelos trilhos quando ele parou.
Conforme a companhia, desde às 19h começaram circular o trens do Expresso Aeroporto, entre as estações Brás e Aeroporto-Guarulhos o início das operações é na Barra Funda.
“Quem estiver nas estações Palmeiras-Barra Funda e Luz pode utilizar a linha 10-turquesa e seguir até a estação Brás”, orienta a CPTM.
Passageiros usaram as redes sociais para protestar contra a demora nos trens. Um deles disse que “quem ama São Paulo é maluco”, ao publicar uma foto de uma plataforma de embarque completamente lotada.
Em outra publicação, um usuário postou uma imagem da estação Luz cheia de gente. Ele se queixou da falta de funcionários para orientar sobre o problema.
A CPTM pede desculpas pelos transtornos causados aos passageiros”, diz a empresa, em nota.
O problema se refletiu no metrô. As linhas 1-azul e 3-vermelha estão circulando com velocidade reduzida por causa da falha na no trem metropolitano, segundo o Metrô, o que também provocou lotação em estações.
“Devido à ocorrência da linha 11-coral de trens metropolitanos, houve um aumento significativo no fluxo de passageiros em direção às linhas 1-azul e 3vVermelha do metrô. Por questões de segurança operacional, foi necessário impor restrições de velocidade”, diz trecho de nota publicada pela companhia na rede social X.




