RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Lucas e Luiz Gustavo foram os destaques do São Paulo da vitória sobre o Vasco em São Januário. Mais que os gols e os três pontos conquistados, os experientes jogadores dão sinais que podem ser os pilares e a inspiração para que o Tricolor possa afastar a má fase e mudar a rota neste fim de temporada.
Com currículos vastos e passagens pela seleção brasileira, os dois tiveram histórias de superação nesta temporada para estarem em campo.
“Esse trio [São Paulo, Lucas e Luiz Gustavo] passou por momentos difíceis esse ano, né? Então, é um momento que todo mundo se alegra, todo mundo ganha. Acho que agora o mais importante é a continuarmos com os pés no chão, continuar trabalhando. Sabemos que são jogos difíceis ainda pela frente, mas temos potencial e capacidade de usar isso, sim, como uma motivação, como algo a mais de querer terminar a temporada em colocações de poder jogar ano que vem novamente a Libertadores. Acho que todo mundo está com esse pensamento e vamos atrás disso”, disse Luiz Gustavo após a partida.
O volante marcou seu primeiro gol após ter voltado aos gramados. Ele ficou de abril a setembro afastado devido um tromboembolismo pulmonar.
Já Lucas conviveu com lesões. Em agosto, o camisa 10 passou por uma artroscopia no joelho direito para retirada de uma fibrose que gerava dores. O meia também teve um retorno gradual e chegou a adaptar o jeito de jogar para obter melhor desempenho.
O triunfo contra o Vasco foi o segundo consecutivo do São Paulo, que já havia vencido o Bahia, após um período em que obteve três vitórias em 14 jogos: foram mais três empates e oito derrotas.
Com 44 pontos e na oitava colocação, o São Paulo se coloca novamente na briga por vaga na Libertadores do ano que vem.
Sobre o que deu certo contra o Vasco, Crespo preferiu não cravar, mas salientou o espírito do time.
“Muito difícil falar porque parece que aquilo que vamos dizer é a fórmula mágica de voltar a ganhar. Acho que é acreditar e confiar nos jogadores. Hoje enfrentamos um time muito difícil, com um grande treinador como o Diniz, gosto muito de ver os times dele jogar e é muito difícil jogar contra”, disse.
“Jogamos com muita personalidade, em um campo difícil, porque o São Paulo demonstrou muitas vezes que está cômodo jogando com a bola e também tínhamos que aprender a sofrer. A gente sofreu muito, correu muito, acreditou, tentou fazer gols, claramente eles tiveram oportunidades, o São Paulo também, mas acho que o espírito do grupo de saber sofrer, de entender o que o jogo precisava, que era correr, lutar, brigar e tentar jogar bola.”




