RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Bernardo Leal Anne Dias teve uma das pernas amputadas após ser baleado na Operação Contenção, nos complexos da Penha e do Alemão na terça-feira (28).

Quatro policiais morreram na ação, dois PMs e dois civis. Outros 13 ficaram feridos.

O tiro atingiu a veia femoral de uma das pernas de Dias, que foi levado ao hospital estadual Getúlio Vargas e depois transferido para uma unidade de saúde particular.

Nas redes sociais, colegas de Dias têm publicado pedidos de oração e de doações de sangue no Hemorio. A Polícia Civil divulgou os nomes completos dos quatro policiais civis baleados, com pedidos de doação de sangue.

Entre os policiais civis, ficaram feridos e seguem internados Leandro Oliveira dos Santos, Rodrigo Vasconcelos Nascimento e Rodrigo da Silva Ferreira Soares, além de Dias.

O policial civil Rodrigo Velloso Cabral, 34, foi morto na terça. Ele tinha sido nomeado para o cargo de inspetor havia apenas 63 dias. Outro policial civil morto foi Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, 51, conhecido como Maskara. Ele havia sido promovido a chefe de investigação de uma delegacia na Baixada Fluminense na véspera da operação.

Outros cinco policiais militares seguem internados no hospital central da Polícia Militar, no Estácio, no centro. Ao todo nove PMs ficaram feridos, e cinco foram liberados.

Dois policiais militares foram mortos, ambos do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais). Cleiton Serafim Gonçalves, 42, tinha 16 anos de corporação, e Heber Carvalho da Fonseca, 39, estava na PM havia 14 anos. Ambos eram terceiro-sargento.