SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um grupo dos chamados “caçadores de furações” da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) enfrentou uma intensa turbulência ao voar dentro do olho do furacão Melissa, que deixou um rastro de destruição e ao menos 49 mortos na região do Caribe.

Para obter dados que ajudem meteorologistas a fazer previsões mais precisas e apoiar pesquisas sobre furacões, os “caçadores de furacões” voam dentro das tempestades, enfrentando turbulências.

Um vídeo divulgado pela NOAA mostra os meteorologistas na cabine do avião, do modelo Lockheed WP-3D Orion, segurando-se fortemente no painel enquanto a aeronave balançava. As equipes especializadas que realizam essa missão são compostas por pilotos, meteorologistas e cientistas.

Na noite de quinta-feira (30), o furacão enquanto seguia avançando pela região das Bermudas, com ventos máximos de 155 km/h. A tempestade, porém, parece perder a força. Segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês), o fenômeno deve se transformar em um ciclone extratropical ainda nesta sexta-feira (31).