RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A Polícia Civil do Rio de Janeiro afirmou que até a noite de quinta-feira (30) cerca de cem corpos relacionados à Operação Contenção já haviam passado por necropsia e que parte deles foi liberada para retirada dos familiares. Desde, terça 15 corpos foram retirados.
A gestão Cláudio Castro (PL) divulgou que 121 pessoas foram mortas, sendo quatro policiais e 117 civis, que são tratados pelo governo como suspeitos. A Polícia Civil promete divulgar ainda hoje uma lista parcial com os nomes.
Na tarde de quinta, o governo Lula (PT) anunciou o envio de pelo menos 30 peritos criminais para apoiar as forças estaduais.
Os peritos, segundo o governo, apoiariam as forças estaduais de segurança em áreas como análise dos locais de crimes, balística, genética forense para identificação de DNA, medicina legal, exames de balística, necropsia, identificação de corpos.
O trabalho no IML (Instituto Médico Legal) é realizado por peritos da Polícia Civil e acompanhada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, que deve elaborar laudos próprios com peritos independentes.
A Defensoria Pública afirmou nesta quinta-feira (30) que pediu para acompanhar as perícias nos corpos recolhidos após a operação nos complexos do Alemão e da Penha, mas que foi negada a entrada no IML.
A entidade argumenta que o acompanhamento faz parte da atuação na ADPF 635, conhecida como ADPF das Favelas, determinada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
A Polícia Civil afirmou que o acesso ao IML está limitado a policiais civis e membros do MP.
Parte dos mortos na operação Contenção é oriunda de estados como Pará, Bahia, Amazonas, Ceará e Espírito Santo. Algumas famílias desses lugares ainda não conseguiram chegar ao Rio de Janeiro para realizar o reconhecimento dos corpos.






