Da Redação

Trabalhos devem ser concluídos no final de dezembro. Projeto contempla calçamento, áreas verdes, bancos, iluminação especial e sistema de monitoramento 24h

A Viela 36, no Setor Marista, está prestes a ganhar nova vida por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) firmada dentro do Programa Adote Uma Praça, da Prefeitura de Goiânia. A iniciativa prevê a revitalização completa do espaço e vai transformá-lo em um ponto de convivência integrado ao bairro, com calçamento, áreas verdes, bancos, iluminação especial e sistema de monitoramento 24h.

O projeto segue as diretrizes da Lei nº 10.346/2019 e da Instrução Normativa nº 6/2023, que regulamentam o programa, e foi apresentado pela médica Larissa Oliveira Rodrigues Fernandes, moradora da região e representante da empresa LO Assistência Médica Ltda. A proposta, registrada sob o número 011/2024 e publicada no Diário Oficial do Município, inclui a manutenção do espaço por um período inicial de três anos, conforme o Termo de Cooperação nº 001/2025 firmado com o município.

Embora seja permitido o tráfego de veículos na Viela 36, o novo desenho urbano prioriza o pedestre e estimula o convívio social. A reabertura está prevista para o fim de dezembro, e o espaço deve se tornar um exemplo de requalificação urbana voltada à convivência e à valorização do ambiente local. Durante o período de obras, o acesso permanecerá temporariamente fechado.

A ação tem aprovação da Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo Estratégico (Seplan) e integra o conjunto de iniciativas que buscam ampliar a qualidade urbana da capital por meio de parcerias. Segundo a pasta, os projetos inseridos no Adote Uma Praça passam por análise técnica rigorosa e atendem a critérios como acessibilidade e segurança.

Projetos pelo mundo

A intervenção na Viela 36 integra a tendência global de repensar vielas e becos como espaços de convivência, cultura e mobilidade. Cidades como Buenos Aires (Argentina), Rio de Janeiro e Porto Alegre já adotaram iniciativas semelhantes com reflexos positivos na dinâmica urbana e na segurança local.

Em Buenos Aires, por exemplo, o projeto Puerto Madero, estruturado em parceria público-privada, transformou antigos armazéns portuários em uma área vibrante de lazer, cultura e turismo.

No Rio de Janeiro, o Porto Maravilha, também desenvolvido por meio de projeto público privado, revitalizou a zona portuária, ampliando a infraestrutura, a mobilidade e os espaços de convivência. Já em Porto Alegre, a requalificação da Orla do Guaíba contou com investimentos públicos e privados, resultando em uma nova área de lazer e integração para a população.