RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Se o Flamengo chegou à final da Libertadores, é porque pegou impulso em um muro chamado Rossi.
O goleiro foi protagonista de mais uma classificação rubro-negra no mata-mata da competição e se consolidou como um dos protagonistas da campanha do time de Filipe Luís.
“Todo mundo sabe da qualidade do Rossi. Não tenho nenhuma dúvida de que ele pensa em conquistar o título e não o prêmio de melhor do torneio. É um jogador muito ambicioso, que gosta de trabalhar, de melhorar, evoluir, aprender. Está em um grande momento. Esperamos que siga assim”, disse o técnico do Flamengo.
Contra o Racing, foram quatro defesas cruciais inclusive nos acréscimos para assegurar o 0 a 0 na Argentina e a vaga na decisão.
O solo argentino, inclusive, já tinha sido a pista de pouso de um voo para defender cobranças de pênaltis na classificação frente ao Estudiantes.
E antes até, ainda na fase de grupos, o goleiro tem no portfólio uma defesa absurda, já nos acréscimos, contra o Deportivo Táchira, em uma das vitórias suadas do Flamengo na competição.
A jornada só não foi plenamente de sucesso na Libertadores porque Rossi deu bobeira e admitiu no gol do Estudiantes, aquele que antecedeu a vitória nos pênaltis.
Aos 30 anos, o goleiro argentino tem mostrado um repertório típico de Libertadores.
Para os rivais, uma cera até irritante. Para os rubro-negros, a confiança em nível tão alto que se reflete no estilo quando precisa sair jogando com os pés ou fazer reposições que dão gatilho para ataques rápidos.
Contra o Racing, Rossi também foi muito seguro nas saídas do gol, até pelo estilo de jogo do adversário. E sempre que dava, saia correndo quase no escanteio para buscar as bolas que eram chutadas para fora.
“Bola na área é uma ferramenta que eles têm para fazer os gols, complicar nossa defesa. nesta quinta-feira (30), fizemos uma partida muito sóbria no sistema defensivo. Eles conseguiram chutar pouco para 90 minutos e depois com um a mais. Eles cruzaram muito, a gente defendeu muito, isso nos deixa muito feliz. Saímos com a classificação na mão”, disse o goleiro, na zona mista do estádio em Avellaneda.
Perguntado se já pode ser considerado ídolo do Flamengo, o argentino disse que isso depende da torcida e não dele. Mas o muro rubro-negro está cada vez mais firme e estável.




