SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Bradesco teve um lucro líquido recorrente de R$ 6,2 bilhões no terceiro trimestre deste ano, um aumento de 2,3% ante o período anterior e de 18,8% em relação a 2024.
O ROAE (Retorno sobre o Patrimônio Médio), principal medida de rentabilidade dos bancos, se recuperou em ritmo menos acelerado, com ganhos de 0,1 ponto percentual no trimestre e de 2,3 no ano, indo a 14,7%.
A carteira de crédito expandida do Bradesco cresceu 9,6% no ano e 1,6% em três meses, para R$ 1,034 trilhão. Segundo o banco, a expansão foi tracionada pelos segmentos de MPME (micro, pequenas e médias empresas) e pessoas físicas.
“Ressalta-se o aumento da participação das linhas com garantia, que passou de 58,5% em junho para 59,5% em setembro”, diz o balanço do banco.
Para empresas, o banco priorizou o desconto de recebíveis e capital de giro (FGI e FGO) e para as pessoas físicas, o consignado e o cartão de crédito alta renda.
O índice de inadimplência (atrasos acima de 90 dias) permaneceu estável em 4,1%.
O custo de crédito também aumentou, subindo de 3,2% no segundo trimestre para 3,3% no terceiro, refletindo reforço de provisão para casos específicos do atacado e Banco John Deere, voltado ao agronegócio.
O Bradesco Seguros, por sua vez, teve um lucro líquido recorrente de R$ 2,53 bilhões, alta de 10,3% no trimestre e de 6,5% no ano.
Na divulgação do resultado, o CEO do Bradesco, Marcelo Noronha, ressaltou que este é o sétimo trimestre seguido de aumento no lucro, após uma forte queda nos resultados no pós-pandemia.
“Mantemos o nosso compromisso em continuar elevando o nosso lucro nos próximos trimestres, passo a passo. A consistência da execução do nosso plano de transformação é fundamental. Preservamos tração comercial mesmo com a economia desacelerando”, afirmou Noronha.
RAIO-X | BRADESCO 3º TRI 2025
Fundação: 1943, em Marília (SP)
Lucro líquido: R$ 6,2 bilhões
Funcionários do conglomerado: 81,7 mil
Agências: 2.059




