SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Após a operação policial mais letal da história do estado do Rio de Janeiro ter resultado na morte de 64 pessoas, nesta terça, museus e instituições culturais paralisaram seu funcionamento na capital.

O Ibram, Instituto Brasileiro de Museus, orientou que todos os museus sob sua vinculação no estado do Rio de Janeiro fechem as portas até que a situação se normalize.

“A medida é preventiva e visa garantir condições seguras de trabalho e de visitação, sendo reavaliada continuamente pelas equipes técnicas do Ibram e das unidades museológicas envolvidas”, afrima, em nota, o Ibram.

O Iphan, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, suspendeu vistorias técnicas e atividades presenciais na capital fluminense, em razão da operação policial realizada na cidade. O atendimento ao público segue sendo realizado de forma remota, por meio dos canais digitais do Iphan.

A reportagem tentou contato com a Secretaria Municipal de Cultura do Rio, mas não obteve retorno.

O Museu do Amanhã não funciona na quarta normalmente, mas na terça teve de fechar as portas mais cedo, por volta das 16h

O Museu do Jardim Botânico encerrou suas atividades ontem às 15h, de forma excepcional, devido ao anúncio de estágio dois no município do Rio de Janeiro.

O Museu de Arte do Rio encerrou o funcionamento mais cedo ontem, para liberar os funcionários. O museu fecha sempre às quartas-feiras. Na quinta a previsão é de funcionamento normal.

O Museu de Arte Moderna do Rio segue aberto, mas com efetivo de funcionários desfalcado, já que muitos foram liberados por morarem em áreas de risco.

O Centro Cultural Banco do Brasil hoje abre normalmente, mas informa que segue acompanhando o cenário local e qualquer mudança será informada em nossos canais oficiais.

O Paço Imperial, no centro, segue com as exposições abertas para visitação até as 17h. A Casa Roberto Marinho também terá funcionamento normal hoje.