SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Os corpos dos policiais mortos nesta terça-feira (28) na megaoperação realizada no Rio de Janeiro serão enterrados nesta quarta-feira (29). O governador Cláudio Castro anunciou que os agentes serão promovidos postumamente como forma de homenagem.

Quatro agentes morreram durante a Operação Contenção. Dois deles eram civis e dois eram agentes do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais).

Policiais civis serão enterrados nesta quarta-feira (29). Velório do comissário Marcus Vinícius ocorre desde o início da manhã no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador. O enterro está marcado para 13h30. Inspetor Rodrigo Velloso será velado à tarde. O velório acontece no Cemitério Memorial do Rio, em Cordovil, a partir das 14h. O enterro ocorrerá às 16h. Ainda não há informação sobre enterro dos PMs.

‘Verdadeiras quatro vítimas’, disse governador em coletiva de imprensa. Claudio Castro afirmou que as famílias dos policiais serão “amparadas e protegidas pelo estado para que a gente possa valorizar a nobre ação” dos agentes.

Cláudio Castro anunciou promoção póstuma. Em mensagem publicada nas redes sociais, ele disse que o estado “amanheceu de luto” e que os policiais “foram mortos por narcoterroristas”. Segundo Castro, a promoção é uma forma de reconhecimento e solidariedade às famílias.

“Quatro bravos policiais foram mortos por narcoterroristas durante a Operação Contenção, em um dia histórico de enfrentamento ao crime organizado. Como forma de reconhecimento e respeito, todos serão promovidos postumamente.”Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro

RECÉM-PROMOVIDO E BOPE: QUEM SÃO OS 4 POLICIAIS

Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho tinha 51 anos e era da Polícia Civil. Baleado na cabeça, ele morreu ainda pela manhã. Estava na corporação desde 1999, chefiava o setor de investigações do 53º DP (Mesquita) e havia sido promovido internamente a comissário nesta terça-feira (28).

Rodrigo Velloso Cabral estava na Polícia Civil havia 40 dias. Ele tinha 34 anos e trabalhava no 39º DP (Pavuna). Foi atingido com um tiro na nuca e deixa esposa e filha.

Dois sargentos do Bope também morreram em confronto. Heber Carvalho da Fonseca, 39 anos, tinha formação em tiro de precisão. Cleiton Serafim Gonçalves, 42, atuava em apoio tático e foi atingido no abdômen. Ambos deixam esposa e filhos.