RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Se o Flamengo for eliminado nesta quarta-feira (29), o jogo de volta da semifinal da Libertadores, contra o Racing, na Argentina, pode ser a última partida de Bruno Henrique no ano.

É que o atacante será julgado na quinta-feira (30), pelo Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no caso em que foi acusado de passar informação ao irmão de que levaria cartão amarelo contra o Santos, no Brasileiro 2023. O irmão de Bruno Henrique, então, fez apostas para tentar faturar em cima disso.

Se a suspensão de 12 jogos for mantida, como definido em primeira instância, já vai extrapolar o número de partidas restantes do Flamengo no Brasileiro: nove.

A pena por jogos no STJD não é estendida para torneios continentais. Por isso, a Libertadores não é afetada, salvo qualquer decisão específica do STJD e posterior pedido da CBF à Fifa.

Em caso de condenação, Bruno Henrique só teria uma chance de atuar novamente pelo Flamengo em 2025: a final da Libertadores, em 29 de novembro. Mas para isso, o time precisa sair classificado da Argentina.

EFEITO DO EFEITO SUSPENSIVO

Desde a condenação por 12 jogos em primeira instância, Bruno Henrique continuou atuando no Brasileiro porque o Flamengo conseguiu um efeito suspensivo.

A medida já dura um mês e meio. Nesse período, Bruno Henrique participou de nove partidas, sendo seis da Série A (três como titular). Não fez gol.

Bruno e Filipe Luís até tiveram uma conversa para que ele não atuasse mais como centroavante, mas em um contexto no qual Pedro não estava machucado.

Como o camisa 9 fraturou o braço contra o Racing, Bruno Henrique é uma das opções para atuar na faixa central do ataque do Flamengo contra o Racing.