SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Uma quadrilha com sete pessoas usando coletes falsos da Polícia Federal roubaram 27 armas de fogo e mais de 4.000 munições que estavam no cofre de um CAC (caçador, atirador desportivo e colecionador) em uma chácara em Vinhedo (SP). O assalto ocorreu na manhã desta terça-feira (28). Do armamento levado havia 12 fuzis.
De acordo com boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, a vítima, um empresário de 60 anos, afirmou que por volta das 8h45, os ladrões chegaram ao imóvel, na estrada do Iguatemi, bairro Chácara Santo Antônio, e apresentaram um mandado de busca e apreensão, aparentemente falso. Os ladrões solicitaram a entrega das armas de fogo do proprietário do local.
Na sequência, determinaram que a vítima abrisse o cofre, simulando o cumprimento de uma operação policial, procedendo à “apreensão” das armas, munições e materiais de recarga, que foram acondicionados em um caminhão do tipo baú de pequeno porte.
Posteriormente, a vítima foi conduzida pelos criminosos em uma falsa viatura policial e abandonada às margens da rodovia Edenor João Tasca, quando acabou ameaçada de morte.
Nesse momento, o idoso percebeu se tratar de um roubo -as demais vítimas que estavam na casa no momento do assalto permaneceram rendidas no interior da residência e em um barracão, sob vigilância de parte da quadrilha.
Além dos fuzis, os ladrões levaram espingardas, pistolas e revólveres, além aproximadamente 4.000 munições intactas de diversos calibres, 2.000 cartuchos vazios, uma máquina de recarga, 20 kg de pólvora, além de aparelhos celulares.
A vítima afirmou que todo o armamento estava registrado, mas que a documentação foi roubada junto pela quadrilha.
Disse ainda que o cabo mestre da fibra óptica responsável pelo fornecimento de internet na região foi deteriorado na entrada do bairro, possivelmente pelos autores, com o intuito de dificultar a comunicação.
O caso foi registrado na Delegacia de Polícia de Vinhedo, que está responsável pela investigação e analisa câmeras de segurança. Até a publicação deste texto ninguém havia sido preso.




