Da Redação
O novo troféu do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1 promete ser mais do que um simples prêmio: é uma verdadeira peça de arte que traduz a identidade brasileira em forma, textura e emoção. Com estreia marcada para o dia 9 de novembro, no autódromo de Interlagos, o objeto reúne inovação tecnológica, sustentabilidade e referências culturais que exaltam a pluralidade do país.
Uma criação 100% brasileira
Pela primeira vez, o GP São Paulo assumiu integralmente a criação e o design dos troféus que serão entregues aos vencedores. A proposta, segundo o CEO do evento, Alan Adler, foi transformar o espírito brasileiro em um símbolo tangível de vitória.
“Queríamos que cada detalhe contasse uma história do Brasil — da nossa arte, das nossas formas, da nossa energia. Esse projeto vem sendo desenhado desde abril, com o objetivo de levar ao mundo um pouco do que somos”, afirmou Adler.
O resultado é uma peça produzida em alumínio fundido e impressão 3D sustentável, com acabamento metalizado e envernizado. O design é composto por dez camadas principais, representando as dez equipes da Fórmula 1, e doze folhas quando vista de cima — uma alusão ao relógio e à corrida contra o tempo que define o esporte.
Movimento e brasilidade em cada curva
Responsável pelo conceito visual, Rodrigo Brenner, cofundador da Furf Design Studio, descreve o troféu como “um retrato em movimento da diversidade brasileira”.
“Reunimos elementos como penas, folhas, escamas, pétalas e o skyline de São Paulo em uma mesma estrutura. É um objeto vivo, que gira, que pulsa, assim como o país. Sua forma é inspirada no ‘S do Senna’ e lembra uma ampulheta — metáfora perfeita para o piloto que vence o tempo e a pista”, explica.
A textura da peça mistura símbolos indígenas, como os mantos Tupinambá, com ícones urbanos e esportivos, criando um mosaico que reflete o contraste entre tradição e modernidade, algo tão característico do Brasil.
Toque final com herança das pistas
A pintura e o acabamento final ficaram a cargo de Alan Mosca, da Sid Special Paint — filho de Sid Mosca, lendário designer de capacetes e referência no automobilismo mundial.
“É uma honra continuar o legado da minha família em um projeto tão especial. Esse troféu representa não só o Brasil, mas também a paixão que une gerações pelo automobilismo”, declarou Mosca.
Corrida com emoção até o fim
Com ingressos esgotados, o GP São Paulo 2025 promete um fim de semana intenso entre os dias 7 e 9 de novembro. A disputa pelo título mundial segue acirrada: o britânico Lando Norris (McLaren) lidera com 357 pontos, seguido de perto pelo australiano Oscar Piastri, com 356. Max Verstappen, da Red Bull, aparece em terceiro lugar, com 321.
Mais do que premiar o vencedor, o novo troféu será um retrato artístico da emoção, da criatividade e da alma brasileira — o verdadeiro combustível que move o Grande Prêmio de São Paulo.







