A REDAÇÃO

A trajetória de Zeca Pagodinho chegará aos cinemas em 2026. A cinebiografia sobre o sambista deve começar a ser filmada no primeiro semestre do próximo ano, após um longo período de preparação. A atriz Juliana Knust, de 44 anos, foi confirmada no elenco e interpretará Mônica, esposa de Zeca, durante a juventude do casal. Amiga próxima da família, ela revelou que o convite para o papel partiu do próprio cantor. “É um privilégio dar vida a uma história tão verdadeira e leve quanto a de Zeca. Ele é um símbolo de alegria e autenticidade”, disse.

Juliana destacou o vínculo afetivo que mantém com o artista e sua mulher, o que tornou o projeto ainda mais especial. “A convivência com eles sempre foi muito natural, e esse carinho cresceu com o tempo. Hoje, Zeca e Mônica fazem parte da minha vida de forma genuína”, contou. A atriz também brincou com a espera pelo início das filmagens. “Venho pedindo há anos para começarem logo. Daqui a pouco vou acabar interpretando outra fase da Mônica (risos).”

Em meio aos preparativos para o novo trabalho, Juliana vive um bom momento na carreira. Ela foi indicada ao prêmio de Melhor Atriz na China por sua atuação na série Estranho Amor, exibida no canal AXN Brasil em 2024. Embora o troféu tenha ficado com a atriz Yan Tang, de Flores de Xangai, a indicação teve um significado simbólico. Na produção, Juliana interpreta Vânia, uma mulher que enfrenta a violência doméstica. “A dor retratada em cena é universal. Esse tipo de violência atinge milhões de mulheres e precisa ser discutido em todos os lugares”, afirmou.

Com exibição prevista para a Record, Estranho Amor deve ampliar o alcance da mensagem sobre enfrentamento à violência contra a mulher. Paralelamente, a reprise de Celebridade (2003) no Globoplay tem feito Juliana relembrar o início da carreira. “Assistir àquela fase é como rever uma versão de mim mesma que ainda buscava segurança e espaço. Hoje, vejo tudo com mais calma e orgulho”, contou. A atriz também falou sobre o processo de amadurecimento pessoal e profissional após enfrentar um quadro de depressão. “Aprendi a pedir ajuda e a olhar para mim com mais generosidade. Reinventar-se é parte da vida”, afirmou. Longe da Globo desde 2016, Juliana segue se dedicando a novos formatos e projetos, explorando diferentes caminhos dentro da atuação.