Da Redação

O roubo que chocou o mundo da arte e da história francesa continua rendendo desdobramentos. Dias após o assalto ao Museu do Louvre, em Paris, investigadores encontraram a coroa da imperatriz Eugênia — mas em pedaços, abandonada em uma rua próxima ao museu. O restante do tesouro real, composto por oito joias raras, ainda não foi localizado.

As peças pertenciam a algumas das mulheres mais emblemáticas da realeza francesa, como Maria Luísa, esposa de Napoleão Bonaparte, e as rainhas Hortênsia e Maria Amélia. O Ministério do Interior da França revelou que o crime foi executado com precisão cirúrgica: os ladrões agiram em apenas sete minutos, fugindo em uma scooter que já foi recuperada pela polícia.

Embora o valor das joias seja considerado incalculável, seu verdadeiro peso está na história que carregam — são relíquias que testemunharam séculos de poder, luxo e intrigas da monarquia francesa.

As autoridades ainda buscam as peças desaparecidas, entre elas:

  • Tiara de pérolas da imperatriz Eugênia – adornada com 212 pérolas e quase 2 mil diamantes;
  • Brincos de safiras das rainhas Hortênsia e Maria Amélia – com raras pedras de Ceilão;
  • Tiara de safiras das rainhas Hortênsia e Maria Amélia – 24 safiras e mais de mil diamantes;
  • Colar de safiras das mesmas rainhas – oito safiras e 631 diamantes;
  • Colar e brincos de esmeraldas da imperatriz Maria Luísa – presente de Napoleão em 1810;
  • Broche relicário de diamantes – com os lendários diamantes Mazarins de Luís XIV;
  • Broche em laço da imperatriz Eugênia – com mais de 2 mil diamantes, usado em recepção à rainha Vitória.

A polícia francesa mantém sigilo sobre o andamento das investigações, mas a recuperação parcial do tesouro reacende a esperança de que as demais joias possam ser encontradas — e que o mistério do roubo relâmpago no Louvre seja finalmente desvendado.