SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Museu do Louvre, que foi assaltado na manhã deste domingo (19) e perdeu oito joias, já foi alvo de outros roubos ao longo da história.

O mais emblemático deles foi o do quadro “Mona Lisa”, levado por um funcionário em 1911, episódio que marcou a história do museu e reforçou a aura de mistério que até hoje ronda a obra de Leonardo da Vinci.

Outras obras já foram surrupiadas do local, fechado neste domingo para investigação do roubo mais recente. Relembre a seguir.

‘Mona Lisa’, em 1911

O italiano Vincenzo Peruggia, que trabalhava no museu, se escondeu pelos corredores, guardou a “Mona Lisa” e levou o quadro para casa. A obra ficou lá dois anos, e foi encontrada em 1913, quando Peruggia tentou vendê-la a um antiquário.

À época, o poeta Guillaume Apollinaire foi detido para interrogações, e Pablo Picasso, que admitiu comprar artefatos roubados do Louvre para estudar em seu ateliê, também ficou na mira da polícia. A história do roubo, um dos maiores da história da arte, é contada em detalhes no livro “Os Crimes de Paris”.

ESCULTURAS EGÍPCIAS, NOS ANOS 1980

Peças do Egito foram roubadas do museu que foram recuperadas depois em leilões. Em 2009, o departamento de antiguidades do Egito anunciou que romperia seus laços com o museu francês porque a entidade teria de recusado a devolver essas peças.

O então presidente da França, Nicolas Sarkozy, entregou ao Egito uma das obras. Isso reduziu o impasse entre os países.

A espada de Charles 10º, em 1976

Era uma peça luxuosa -a guarda tinha prata, era cravejada de diamantes, e lâmina era feita de metais nobres. O roubo nunca foi resolvido, e é considerado um mistério até hoje.

‘LE CHEMIN DE SÈVRES’, DE CAMILLE COROT, EM 1998

O ladrão levou a tela do pintor realista francês Camille Corot e deixou a moldura e o vidro de proteção, disse o museu em um comunicado informando que o quadro, no Louvre desde 1902, havia sido surrupiado. O quadro pequeno nunca foi encontrado.