JUIZ DE FORA, MG (UOL/FOLHAPRESS) – Um homem de 60 anos, internado após consumir “falsa couve” em Patrocínio (MG), apresentou melhoras no quadro e saiu do coma. Ele e outras três pessoas foram hospitalizados por conta da ingestão da planta – uma mulher de 37 anos acabou morrendo.

Paciente saiu do coma, está consciente e orientado. O homem foi extubado, quando o tubo de ar é removido da traqueia, porém continua com máscara de oxigênio, segundo o boletim médico divulgado nesta sexta-feira (17) pela Secretaria de Saúde de Patrocínio (MG).

Homem “segue sob cuidados intensivos”, diz boletim médico. O paciente está internado desde 8 de outubro.

Ele e outras três pessoas consumiram a planta. Entre elas está uma mulher, que morreu na última segunda-feira (13), e outros dois homens, de 64 e 67 anos. O idoso de 67 anos não teve sintomas graves e recebeu alta.

Idoso de 64 anos permanece com quadro estável. O homem já respira espontaneamente após alta da UTI, mas permanece confuso.

RELEMBRE O CASO

Planta tóxica chamada “falsa couve” estava em chácara da família. Recém-moradores do local, eles teriam confundido a hortaliça e a colhido para o almoço.

“Falsa couve” é da mesma família da folha de fumo. Chamada de Nicotiana glauca, a planta é do grupo da Nicotiana tabacum.

Substância da planta já foi usada em inseticidas. Alta concentração de anabasina faz com que toxina possa causar intoxicação grave.

Família sentiu efeitos rapidamente. Logo após refeição, todos os quatros membros da família começaram a sentir mal-estar, ter dormência nas pernas, fraqueza, dificuldade para respirar e visão embaçada.

CASO É INVESTIGADO

Polícia Civil de Minas Gerais informou estar investigando caso. “A PCMG informa que está sendo instaurado procedimento policial para apuração das circunstâncias”.

Vigilância Sanitária do município pediu para a população não consumir plantas desconhecidas. O órgão realizou vistoria na casa e coletou amostras para análise.