SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A estreia na direção do português Manoel de Oliveira ou da brasileira Tata Amaral; uma homenagem aos 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial; um clássico conturbado com Gloria Swanson.

Em comum, todos chegam à 49ª Mostra novinhos, em cópias que valorizam o subestimado trabalho de restauração. Confira alguns exemplares.

Aniki-Bóbó

Idem. Portugal, 1942. Dir.: Manoel de Oliveira. Com: Nascimento Fernandes, Fernanda Matos e Horácio Silva. 72 min. 12 anos.

ara chamar a atenção de Teresinha, Carlito rouba uma boneca para presenteá-la. No entanto, durante a brincadeira, Eduardinho sofre um acidente, criando tensão no grupo. O filme estrelado por crianças marca a estreia de Manoel de Oliveira na direção.

Dias 17, às 17h20 (Espaço Petrobras de Cinema 2); 21, às 16h (Cinemateca – Sala Petrobras); 26, às 21h (Cinesala); e 29, às 15h (Cinesesc)

Um Céu de Estrelas

Idem. Brasil, 1996. Dir.: Tata Amaral. Com: Leona Cavalli, Paulo Vespúcio Garcia e Ligia Cortez. 80 min. 16 anos.

Dalva trabalha como cabeleireira na Mooca e vence um concurso de cabelo. Como prêmio, ganha uma passagem para os EUA e vê a chance de começar uma nova vida. Estreia de Tata Amaral na direção.

Dia 17, às 21h (Cinemateca – Sala Grande Otelo)

Chuva Negra

Kuroi Ame. Japão, 1989. Dir.: Shohei Imamura. Com: Yoshiko Tanaka e Kazuo Kitamura, Etsuko Ichihara. 123 min. 14 anos.

Em Hiroshima, cinco anos após a bomba atômica, sobreviventes ainda lidam com consequências, como a chuva negra devido a radiação. Também será exibido o curta “Alma Errante – Hibakusha”, de Joel Yamaji (19 min).

Dias 19, às 19h (Sato Cinema); e 27, às 15h35 (Cinemateca – Sala Petrobras)

Cinema, Aspirinas e Urubus

Idem. Brasil, 2005. Dir.: Marcelo Gomes. Com: Peter Ketnath, João Miguel e Hermila Guedes. 99 min. 14 anos.

Em 1942, dois homens se encontram no sertão. Johann é um alemão que fugiu da guerra e Ranulpho um brasileiro que quer escapar da seca. Juntos, viajam para exibir filmes e vender remédios.

Dia 21, às 13h (Reserva Cultural)

Crônica dos Anos de Fogo

Chronique des Annees de Braise. Argélia, 1975. Dir.: Mohammed Lakhdar-Hamina. Com: Yorgo Voyagis, Larbi Zekkal, Cheikh Nourredine. 177 min. 14 anos.

A trama narra momentos decisivos na história da Argélia entre 1939 e 1954. Restaurado pela

Cinemateca de Bolonha, foi o primeiro longa de um árabe-africano a receber a Palma de Ouro no Festival de Cannes.

Dias 16, às 13h30 (Espaço Petrobras de Cinema 1); 27, às 16h15 (Reserva Cultural 2); e 28, às 20h (Cinemateca – Sala Grande Otelo)

Garota de Ipanema

Idem. Brasil, 1967. Dir.: Leon Hirszman. Com: Márcia Rodrigues, Adriano Reis e Arduino Colassanti. 90 min. 16 anos.

A jovem Márcia frequenta praia, festas e rodas de intelectuais ao som de bossa nova. Incerta

sobre o futuro, ela representa parte da classe média da época. Inspirado na música homônima de de Tom e Vinicius.

Dia 28, às 20h25 (IMS Paulista)

Lua Cambará – Nas Escadarias do Palácio

Idem. Brasil, 2002. Dir.: Rosemberg Cariry. Com: Dira Paes, Chico Diaz e Tony Silva. 94 min. 16 anos.

Um poderoso coronel violenta uma escrava, que mais tarde tem uma menina. A partir da morte do pai, ela passa a se comportar como ele: tortura, mata e derruba tudo o que cruza seu caminho.

Dia 28, às 18h30 (Cinemateca – Sala Grande Otelo)

Queen Kelly

Idem. EUA, 1929. Dir.: Erich von Stroheim. Com: Gloria Swanson, Seena Owen e Walter Byron. 105 min. 14 anos.

A cruel rainha Regina 5ª é obcecada pelo noivo. Mas ele se apaixona pela jovem Patricia Kelly e a leva ao palácio. O filme sofreu cortes, gerando diferentes versões. Dennis Doros, responsável pela reconstituição, participará de uma mesa sobre o restauro.

Dias 18, às 17h25 (Espaço Petrobras de Cinema 1); 19, às 20h25 (Cinemateca – Sala Grande Otelo); e 30, às 18h30 (Cine Segall)

Sholay

Idem. Índia, 1975. Dir.: Ramesh Sippy. Com: Sanjeev Kumar, Dharmendra e Hema Malini. 204 min. xx anos.

Uma vila é ameaçada pelo bandido Gabbar Singh. Um ex-policial aposentado e sem os braços, Thakur Baldev Singh, contrata dois outros criminosos para capturar Gabbar e sua gangue. Com o tempo, eles se envolvem com as pessoas da vila.

Dias 18, às 19h25 (Playarte Marabá); 22, às 14h (Cinesala); 24, às 13h (Reserva Cultural 2); e 29, às 19h50 (Espaço Petrobras de Cinema 3)

Tônica Dominante

Idem. Brasil, 2001. Dir.: Lina Chamie. Com: Fernando Alves Pinto, Vera Zimmermann e Carlos Gregório. 80 min. 10 anos.

O longa acompanha três dias na vida de uma jovem clarinetista, que vive entre a solidão e a dedicação à música.

Dia 26, às 22h (Cinemateca – Sala Grande Otelo)