SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A cantora Fafá de Belém usou seu perfil no Instagram para esclarecer sobre uma investigação iniciada pelo Ministério Público do Pará (MP-PA) sobre supostas irregularidades no uso de R$ 1,5 milhão.
Anualmente, a cantora promove o Varanda de Nazaré, tradicional evento durante o Círio de Nazaré. Porém, um promotor de justiça havia indicado a abertura de um inquérito para apurar um suposto uso equivocado do valor, que teria sido liberado via um chamamento público.
Mas houve um erro no momento de redigir o documento, e a apuração correspondia a outro evento. A errata foi publicada no Diário Oficial do Estado. Só que a confusão fez Fafá se pronunciar.
“A Varanda de Nazaré é uma iniciativa independente, com 15 anos de história, construída e mantida com dedicação, amor e conduzida dentro dos mais altos padrões de legalidade, transparência e responsabilidade na gestão cultural. Todas as etapas de planejamento, captação e execução seguem processos formais e devidamente documentados”, diz um trecho do comunicado.
“A Varanda de Nazaré 2024 teve relação de apoio institucional com o Governo do Estado, contando unicamente com apoio na estrutura do evento -prática comum em grandes manifestações culturais-, sem qualquer tipo de vínculo financeiro direto”, reforça.
Segundo a equipe jurídica de Fafá, a artista não chegou a ser notificada pelo Ministério Público. Quando o caso ainda era um procedimento preliminar, foi apresentada a resposta formal e a negação do recebimento de qualquer recurso público. Também foi juntada à ação a errata publicada no Diário Oficial, que corrigiu o projeto envolvido.
“Vale ressaltar também que nem a artista nem o projeto Varanda de Nazaré receberam qualquer valor da Fundação Cultural do Pará”, diz a equipe.