ARACAJU, SE (FOLHAPRESS) – O Copacabana Palace, hotel da zona sul do Rio de Janeiro e um dos mais badalados do país, negou qualquer falha de segurança e brincou com o assassinato de Odete Roitman (Debora Bloch) em “Vale Tudo”, novela das nove da Globo, e que ocorreu em “suas instalações” na ficção.
Em nota publicada em suas redes sociais, o Copacabana Palace diz que o caso não trouxe nenhum tipo de propaganda negativa para o local e diz que está “colaborando” com as investigações.
“Gostaríamos de informar que (de maneira puramente fictícia) uma de nossas ilustres hóspedes, Sra. Odete Roitman, foi ‘retirada de cena’ em seu quarto, a nada fictícia Suíte 604, uma das mais luxuosas do Brasil. Reforçamos que estamos colaborando com a polícia fictícia e oferecendo todo o apoio necessário à investigação (igualmente fictícia)”, diz a nota, publicada nas redes sociais.
“Agradecemos a preocupação dos fãs de Vale Tudo e informamos que todos os hóspedes reais estão muito bem, desfrutando do serviço exemplar de sempre”, conclui o Copacabana Palace.
A Globo está fazendo o que pode para que não vazem detalhes dos finais de “Vale Tudo” com o objetivo de manter a expectativa do público para conseguir altos índices de audiência. A emissora prometeu até uma ação na Justiça se flagrar contratados seus repassando informações.
Um esquema mais forte para evitar vazamentos já foi algo comum na Globo, especialmente em finais de novela entre os anos 1980 e 2000. Nos últimos anos, isto tem se tornado mais raro, mas ainda usado a depender da necessidade.
Em “Terra e Paixão” (2023), por exemplo, a emissora só escolheu na última hora o fim de Antonio La Selva, vilão feito por Tony Ramos.”Vale Tudo” fica no ar até 17 de outubro, quando dará lugar para “Três Graças”, novela que marcará o retorno de Aguinaldo Silva para a Globo após cinco anos.