(UOL/FOLHAPRESS) – A solicitação do São Paulo à CBF para que Ramon Abatti Abel e Ilbert Estevam da Silva não voltem a apitar jogos do clube deve ser a última medida administrativa tricolor em relação à arbitragem do Choque-Rei.
CARTADA FINAL
O UOL ouviu que o clube não pretende apresentar novos pedidos ou reclamações à CBF. A diretoria considera que os áudios do VAR do clássico já comprovam que o São Paulo foi prejudicado na derrota por 3 a 2 para o Palmeiras, no último domingo, no Morumbis.
O Tricolor considera ter vencido nos bastidores ao convencer a CBF a enviar um ofício à Fifa e divulgar os áudios dos cinco lances questionados. A confederação também alterou seu protocolo sobre as ‘checagens silenciosas’ e passará a divulgar as conversas da cabine do VAR mesmo quando o árbitro de campo não for ao monitor.
A entidade ainda divulgou outro lance, em que a equipe de arbitragem avalia que Alan Franco “não teve conduta violenta” na suposta agressão a Ramón Sosa. Os palmeirenses alegam que o zagueiro deveria ter sido expulso.
Ramon Abatti e Ilbert Estevam não devem mais trabalhar em partidas do São Paulo, após o pedido formalizado nesta sexta-feira. A dupla está suspensa pela CBF em processo de “reciclagem”.