SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Débora Bloch foi a convidada do programa da Globo “Conversa com Bial” desta sexta-feira (10). No programa, a atriz comentou o sucesso do remake de Vale Tudo e o desafio de interpretar Odete Roitman, uma das vilãs mais emblemáticas da TV brasileira.

Bloch destacou as novas nuances da personagem na adaptação escrita por Manuela Dias. “Acho que a Manuela trouxe um empoderamento para a mulher de 60 anos que é muito interessante, e isso muda completamente a ideia do envelhecer”, afirmou.

A atriz comentou sobre as novas camadas de crueldade e sexualidade que a personagem ganhou na adaptação.

“Na vida real, acho que ela deveria ser julgada, condenada e punida. Mas, no melodrama, a novela precisa da catarse de assassinar a vilã”, disse ao ser questionada sobre qual deveria ser o destino de Odete.

A atriz contou como descobriu uma das principais reviravoltas da trama: a volta de Leonardo, filho de Odete, vivido por Guilherme Magon. “Foi um segredo total. Um dia, Paulo Silvestrini e Luciana, nossa produtora, me chamaram no camarim, fecharam as portas e contaram a novidade. Só eu receberia o texto — nem parte do elenco ou alguns diretores sabiam”, disse.

Aos 61 anos, Débora comentou sobre o momento de viver um papel tão marcante em uma fase mais madura da carreira. “Acho interessante isso, esse personagem numa hora madura da minha vida. Não só como atriz, de ter experimentado muita coisa, de estar mais treinada, como na vida também. Hoje sei que, se você pega uma personagem dessas, é dedicação total”, disse.

Durante a conversa, ela também comentou os suspeitos da morte de Odete: César (Cauã Reymond), Marco Aurélio (Alexandre Nero), Maria de Fátima (Bella Campos), Celina (Malu Galli) e Heleninha (Paolla Oliveira).