RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A Polícia Civil do Rio de Janeiro matou durante operação nesta quinta-feira (9) Ygor de Freitas Andrade. Ele era conhecido pelo apelido de Matuê.
O rapaz era suspeito de comandar o tráfico das comunidades da Gardênia Azul e Chacrinha, na zona sudoeste do Rio, e de envolvimento com o grupo acusado da morte de três médicos em um quiosque na Barra, em 2023.
Marcos de Andrade Corsato, 62, Diego Ralf de Souza Bomfim, 35, e Perseu Ribeiro Almeida, 33, foram assassinados em outubro de 2023. Eles eram ortopedistas e estavam na cidade para participar de um congresso internacional de cirurgia.
Diego era irmão da deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP).
A Polícia Civil afirmou que Matuê era integrante do “Grupo Sombra”, apontado como responsável pelas mortes dos médicos. Vinculado ao Comando Vermelho, ele seria responsável por liderar invasões a comunidades rivais.
A polícia, contudo, não detalhou se Matuê teve participação direta no caso.
Ele era suspeito de envolvimento no tiroteio que matou o policial civil José Lourenço, em maio, na Cidade de Deus. Lourenço era membro da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) da Civil, o grupo de elite da instituição.
A polícia afirma ter recebido informações de inteligência sobre a localização do suspeito nesta quinta. Agentes foram à comunidade da Chacrinha, houve tiroteio e Matuê teria fugido.
Além dele, outros dois seguranças foram mortos. Dois fuzis e uma pistola foram apreendidos.