Da Redação
Mesmo após duas décadas no topo do futebol mundial, Cristiano Ronaldo não pensa em pendurar as chuteiras. Durante uma cerimônia de premiação em Portugal, na noite da última terça-feira (7), o craque do Al-Nassr e da Seleção Portuguesa contou que tem enfrentado uma “pressão doméstica” para encerrar a carreira — e que boa parte dessa cobrança vem justamente de dentro de casa.
Segundo o astro, familiares insistem que ele já conquistou tudo o que poderia dentro do futebol e que não haveria mais nada a provar. Mas, para o camisa 7, a motivação vai além dos títulos. “A minha família diz: ‘Já chega, já fizeste tudo, para que continuar?’ Mas eu ainda sinto que posso dar mais. Quero seguir ajudando o clube e a seleção”, afirmou.
O atacante, que completou 40 anos, soma 946 gols em 1.288 partidas oficiais e sonha em alcançar a marca histórica de 1.000 gols — um feito jamais atingido por outro jogador em competições profissionais. “Enquanto eu estiver bem e motivado, não vejo motivo para parar”, declarou.
Cristiano também destacou que a paixão pelo esporte segue sendo seu maior combustível. “Não é só sobre recordes. É sobre amar o que faço e continuar sendo útil dentro de campo.”
Enquanto o debate sobre aposentadoria cresce, o capitão português continua sendo peça-chave na seleção. Portugal lidera o Grupo F das Eliminatórias para a Copa do Mundo, com seis pontos em duas partidas. O próximo desafio será no sábado (11), contra a Irlanda, no Estádio José Alvalade, o mesmo palco onde o craque iniciou sua trajetória profissional há mais de 20 anos, vestindo a camisa do Sporting.