SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O governo de São Paulo confirmou, nesta quarta-feira, mais duas mortes por intoxicação em bebidas adulteradas por metanol.
No total, o estado já contabiliza seis óbitos por intoxicação em bebidas com metanol. Os dois novos casos confirmações de mortes ocorreram nos dias 25 e 28 de setembro, segundo a Secretaria de Saúde de São Paulo.
Os cinco mortos são: um homem de 54 anos, um de 46 e outro de 45, todos moradores da capital; uma mulher de 30 anos, moradora de São Bernardo do Campo e um homem de 23 anos, residente de Osasco.
São Paulo tem mais seis casos de morte por metanol em investigação. O governo realizou exames para confirmar se a intoxicação foi provocada pela ingestão de bebida alcoólica ou outros meios.
Entre os casos totais de intoxicação, foram registrados 201 até o momento. Desse total, 20 já foram confirmados e 181 estão sob investigação.
O QUE É O METANOL
Metanol é nocivo para a saúde e pode causar vários sintomas. A exposição a quantidades significativas do produto pode resultar em náusea, vômito, dor de cabeça, visão turva, cegueira permanente, convulsões, coma, danos permanentes ao sistema nervoso ou morte. Em alguns casos, a substância costuma ser adicionada ilegalmente ao combustível como uma alternativa mais barata ao etanol.
Tomar pequenas quantidades pode causar intoxicação. Segundo especialistas, a toxicidade do metanol está relacionada à dose que você toma e à forma como seu corpo lida com ela. O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA) alerta que cerca de 10 ml de metanol puro pode causar cegueira e 30 ml pode ser letal.
Metanol é um álcool líquido, incolor e também conhecido como álcool metílico. Embora semelhante ao etanol na aparência, o metanol não deve ser confundido com o álcool usado em bebidas.