RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Quem é o lateral-direito titular da seleção? Provavelmente, o jogador em quem você pensou já está cortado da equipe ou não foi convocado.
Para a data Fifa atual, com os amistosos diante de Coreia do Sul e Japão, o técnico Carlo Ancelotti viu seus planos iniciais para o setor se esfacelarem.
Vanderson, do Monaco, e Wesley, da Roma, foram cortados o primeiro, horas depois da convocação.
Os substitutos são Vitinho, do Botafogo, e Paulo Henrique, do Vasco, um estreante de última hora na convocação.
A herança da lateral direita saiu das mãos de Danilo, que até a Copa América com Dorival Júnior era o capitão da seleção.
O veterano virou zagueiro há algumas temporadas, ainda na Juventus, e nem titular é no Flamengo. Yan Couto foi outra aposta recente que não se sustentou na seleção. Com características ofensivas, saiu do Girona e está no Borussia Dortmund.
Sem um nome fixo e consolidado no setor, Ancelotti tenta achar quem agarre essa camisa de forma consistente.
Vanderson foi cortado nas últimas duas convocações. Em tese, seria o titular. Mas os problemas físicos o atrapalham.
Wesley estreou na seleção já nos últimos dois jogos de Dorival. Saiu em alta do Flamengo para a Roma, mas também precisa se consolidar no futebol italiano e na própria seleção.
Nesse entra e sai, aparecem Vitinho e Paulo Henrique. O primeiro é o atual campeão da Libertadores em um time atualmente treinado pelo filho do técnico da seleção.
O segundo está voando sob a tutela de Fernando Diniz, que antecedeu Dorival na seleção, no Vasco.
Ancelotti quer conhecer jogadores pensando na Copa, mas tenta montar uma espinha dorsal. No lado esquerdo, trouxe três laterais (Caio Henrique, Douglas Santos e Carlos Augusto). Mas vê uma direita sem dono. E quem sabe até possa improvisar Eder Militão por ali já aconteceu no passado tanto na seleção, quanto no Real Madrid.