SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Após pôr fim a jejum, Luciano tenta retomar protagonismo no São Paulo em meio a críticas da torcida.

O Choque-Rei pode ser uma nova oportunidade para Luciano voltar a ser protagonista do time, em um momento em que todos os centroavantes da equipe -Calleri, André Silva e Ryan Francisco- se recuperam de lesões ligamentares.

A tendência é que ele seja novamente titular, possivelmente fazendo dupla de ataque com Gonzalo Tapia. À frente, terá uma das melhores defesas do campeonato, que guia os palmeirenses na caça ao Flamengo, no topo da tabela.

A partida contra o Palmeiras, válida pela 27ª rodada do Brasileirão, acontece às 16h (de Brasília) de domingo, no Morumbis.

SEM COMEMORAS

O camisa 10 fechou o placar da vitória por 2 a 0 em Fortaleza, durante contragolpe bem armado pelo Tricolor. Enzo Díaz foi lançado por Bobadilla e invadiu a área, tocando na saída do goleiro para o atacante, que empurrou para o gol vazio.

Luciano, contudo, não comemorou a bola na rede. Ele foi um dos principais alvos de vaia da torcida após a eliminação na Copa Libertadores diante da LDU, em pleno Morumbis, após desperdiçar chances na ida e na volta.

O próprio jogador admitiu as falhas, em meio a uma seca que chegou a 13 partidas sem marcar gols pelo São Paulo.

‘FALAR MENOS DE LUCIANO’

Técnico do São Paulo, Hernán Crespo saiu em defesa do atacante, em coletiva pós-jogo. O argentino afirmou que é “o momento de ficar tranquilo”.

“É o momento de falar menos de Luciano. Está se falando muito. Quando cheguei, falava-se muito e falava-se bem. Neste período, não se fala muito bem. É o momento de ficar tranquilo”, afirmou o comandante.

E as críticas se deram em um momento de crise no São Paulo. A vitória sobre o Fortaleza aliviou a tensão antes do clássico, já que o time vinha de quatro derrotas seguidas, incluindo as duas para a LDU que culminaram na eliminação da Libertadores, sem marcar nenhum gol no recorte.

Além do camisa 10, outros jogadores, como Emiliano Rigoni, também ficaram na bronca do torcedor. Aliás, não só atletas, mas dirigentes do clube também foram alvo de protestos da Torcida Independente, principal organizada do clube, antes do revés para o Ceará, na frente do Morumbis.