SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O São Paulo fez sua primeira aparição na história da Libertadores Feminina com vitória maiúscula. A equipe de Thiago Vianna venceu o San Lorenzo por 2 a 0 na Argentina, com direito a golaços de Millene e Camilinha além de duas bolas na trave, e estreou com o pé direito no Grupo C do torneio continental.
O resultado fez as Soberanas somarem seus 3 primeiros pontos no torneio. No outro jogo do chave, o Colo-Colo não teve dificuldade para vencer o Olimpia as chilenas superaram as paraguaias por 2 a 0 em duelo nesta tarde.
Os times voltam a atuar pela competição na segunda-feira. Juntos no topo do Grupo C, São Paulo e Colo-Colo jogam a partir das 20h, enquanto o San Lorenzo, as 16h, mede forças com o Olimpia ambos os duelos ocorrem no Estádio Francisco Urbano.
COMO FOI O JOGO
A partida começou com muitas faltas e poucas chances de gol. Millene, pelo lado paulista, e Zacmon, meia das argentinas, foram as únicas que de fato geraram algum perigo ofensivo.
O São Paulo melhorou depois dos 20 minutos e assustou com Aline Milene, que recebeu de Duda Serrana e carimbou o travessão da meta defendida por Solana Pereyra.
A blitz deu resultado, e as Soberanas balançaram as redes pouco antes do intervalo: Millene se infiltrou na área durante cobrança de falta rápida de Bruna Calderan, dominou a bola no peito e, com extrema categoria, marcou o primeiro gol da história do clube na Libertadores Feminina. O lance chegou a ser checado pelo VAR por mais de três minutos, mas acabou validado: 1 a 0.
Uma publicação compartilhada por CONMEBOL Libertadores Femenina (@libertadoresfem)
O placar foi ampliado pelo São Paulo no início do 2º tempo em novo golaço. Pouco depois de Isa Guimarães ficar na trave, Camilinha recebeu ainda fora da área, arrumou espaço e bateu ao gol de Solana Pereyra, que não conseguiu evitar o gol da camisa 10: 2 a 0.
Uma publicação compartilhada por CONMEBOL Libertadores Femenina (@libertadoresfem)
A equipe de Thiago Vianna até teve oportunidade para ampliar o marcador, mas não conseguiu. Além da falta de pontaria, as brasileiras foram travadas pelas zagueiras rivais até o apito final.