A aguardada sentença do rapper e empresário Sean “Diddy” Combs foi anunciada nesta sexta-feira (3), em Nova York. Ele foi condenado a uma pena de cinco a sete anos de prisão por duas acusações de transporte com fins de prostituição, envolvendo a cantora Cassie Ventura e uma testemunha identificada como “Jane”. A decisão, que encerra um dos casos mais midiáticos do ano, veio após um julgamento que o absolveu de acusações mais graves, como tráfico sexual e conspiração para extorsão.

Preso desde setembro de 2024, Combs teve seus pedidos de fiança negados e, segundo seus advogados, denunciou as condições de sua prisão, alegando a oferta de “comida vencida ou infestada de larvas”. A promotoria, por sua vez, defendeu uma pena mais severa, de no mínimo 11 anos e três meses, argumentando que, embora não possa ser punido por acusações das quais foi absolvido, a corte deveria considerar a natureza dos crimes pelos quais foi condenado, citando sua admissão de “violência, abuso doméstico, uso e distribuição de drogas e suborno” durante o julgamento.

A defesa do artista pedia uma pena mais branda, de apenas 14 meses, sustentando que a condenação era “inadequada”, já que, de acordo com eles, o músico não obteve lucro pessoal com as práticas apontadas no processo. Apesar dos argumentos, a sentença final se alinha com a expectativa de especialistas jurídicos que, em conversas com a imprensa americana, previam uma pena entre cinco e sete anos de prisão.

A audiência desta sexta-feira marca o desfecho de um processo que manteve a atenção do público e da mídia, mas as implicações da sentença e as próximas etapas para o futuro do rapper e empresário ainda permanecem em discussão.