SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Poucas horas após Taylor Swift lançar seu novo álbum, “The Life of a Showgirl”, fãs e internautas se debruçaram sobre as 12 faixas do projeto em busca de confissões da artista e alfinetadas direcionadas a seus detratores.

AS MÚSICAS PARA TRAVIS KELCE

Embora nenhum personagem seja citado nominalmente —o que vale para todos do disco—, a figura mais recorrente é seu noivo, o jogador de futebol americano Travis Kelce, presente em “The Fate of Ophelia”, “Wood”, “Wi$h Li$t” e “Honey”.

Na faixa de abertura, Swift faz referência a “Hamlet”, de William Shakespeare, para dizer que Kelce a salvou —”tarde da noite, você me tirou da minha cova e/ salvou meu coração do destino de Ofélia”.

A paixão continua em “Honey”, quando ela versa que o noivo “redefine todas aquelas tristezas”, e em “Wi$h Li$t”, ao declarar que deseja “ter alguns filhos, deixar o quarteirão inteiro parecido” com ele. Em “Wood”, a temperatura sobe, e Swift faz referência ao pênis do amado —”árvore-mamute, não é difícil de ver/ o amor dele foi a chave/ que abriu minhas coxas”.

A ALFINETADA EM CHARLI XCX

Mas o álbum não é só romance. Em “Actually Romantic”, os fãs viram uma indireta a Charli XCX, que teria ironizado Swift em “Sympathy is a Knife”, do disco “Brat”, que viralizou nas redes sociais no ano passado com sua capa toda verde, que inspirou uma enxurrada de publicações com a mesma cor.

“Ouvi você me chamar de ‘Barbie sem graça’ quando a cocaína te deixou corajosa”, canta Swift, citando o entorpecente com o qual Charli XCX já brincou ao produzir um disco de vinil que continha um pó branco.

A VINGANÇA CONTRA SUA ANTIGA GRAVADORA

O clima de rivalidade se estende a “Father Figure” —ou figura paterna, em português—, na qual Swift direciona uma alfinetada a Scott Borchetta, ex-chefão da Big Machine Records, que vendeu os direitos sobre suas gravações para um dos inimigos da cantora, o empresário Scooter Braun.

Em maio deste ano, Swift reverteu a situação, pagando US$ 300 milhões —o equivalente a R$ 1,6 bilhão na cotação atual— para recomprar seus direitos autorais. Na faixa, ela ironiza: “Você fez um acordo com esse diabo, mas acontece que meu pau é maior”.