SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A polícia da Inglaterra disse que uma das vítimas que morreram após o atentado a uma sinagoga em Manchester foi baleada “acidentalmente” por policiais.
Vítima morreu após ser baleada por policiais armados que responderam ao ataque. A polícia de Manchester disse nesta sexta-feira (3) que uma das pessoas mortas após o ataque foi alvo de tiros e não há evidências de que o autor do ataque a sinagoga portasse arma de fogo. “Esse ferimento pode, infelizmente, ter sido uma consequência trágica da ação urgentemente necessária tomada por meus oficiais para pôr fim a esse ataque cruel”, afirmou Stephen Watson, chefe de polícia.
Um dos feridos também foi baleado e se recupera no hospital. Das três pessoas que continuam recebendo atendimento após o ataque, uma também apresenta ferimento a bala, mas não corre risco de vida.
Agressor avançou com carro contra judeus que celebravam dia mais importante do calendário judaico. O autor do ataque foi identificado como Jihad al-Shamie, britânico de 35 anos de ascendência síria. Ele atropelou uma multidão em frente a sinagoga, depois, portando uma faca, também tentou invadir o local, mas foi morto por policias. O caso é tratado como um incidente terrorista.
Segurança de sinagogas pelo país foram reforçadas. O primeiro-ministro britânico Keir Starmer afirmou que deslocou mais forças policias para os templos sagrados ao redor da Inglaterra para proteger a comunidade judaica.
Vigília pelos mortos será nesta sexta-feira. O Conselho de Manchester organizou uma homenagem à Adrian Daulby, 53, e Melvin Cravitz, 66. “Este ato de violência abalou profundamente nossa cidade. nesta sexta-feira (03), nos reunimos para homenagear os afetados e nos unir à nossa comunidade judaica.”