SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A greve dos servidores estaduais da saúde de São Paulo mobiliza funcionários de 36 unidades. Destas, 18 ficam na capital paulista. A informação é do SindSaúde-SP (Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo). O paralisação começou às 7h desta quarta-feira (1º) e está previsto para terminar no mesmo horário de sexta-feira (3).
Segundo o SindSaúde-SP, os 36 serviços permanecem em “movimento de greve, nos quais os servidores trabalham em revezamento, mas houve casos de redução nos atendimentos”, o que a Secretaria da Saúde nega. A pasta afirma que população não foi prejudicada.
Ainda de acordo com a entidade, na manhã desta quinta-feira (2), os profissionais do Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual) caminharam pelas ruas próximas e dialogaram com a população.
O sindicato alega que o Governo de São Paulo não pagou a bonificação por resultados no quinto dia útil de setembro e não deu garantias de que fará nos próximos dias. Além disso, não apresentou a proposta de novo valor do auxílio-alimentação dentro do prazo estabelecido em mesa de negociação realizada em 17 de julho. A categoria afirma que o valor pago para alimentação está congelado desde 2018.
A assessoria de imprensa do Iamspe disse à reportagem que não houve adesão ao movimento e o hospital não parou. As consultas, exames, cirurgias e demais procedimentos ocorrem normalmente desde o início do ato. Pacientes são atendidos sem prejuízos.
Em nota, o Governo de São Paulo disse que mantém diálogo com representantes do SindSaúde-SP para tratar sobre pautas de interesse coletivo. A última reunião aconteceu na segunda-feira (29). As reivindicações e solicitações feitas pelo sindicato estão sendo analisadas e aguardam finalização dos estudos de impacto orçamentário.