Da Redação
A decisão da Beija-Flor de dispensar Brunna Gonçalves do desfile de 2026 abriu uma crise que vai muito além da avenida. O que parecia apenas uma troca interna da escola de samba se transformou em um imbróglio que envolve egos, ressentimentos pessoais e figuras de peso do Carnaval carioca.
A dançarina, casada com a cantora Ludmilla, afirmou que sua saída foi motivada por “retaliação” e não por questões artísticas. A denúncia, feita em vídeo nas redes sociais, colocou em xeque a versão de Almir Reis, presidente da agremiação, e arrastou para o debate nomes de peso, como Gabriel David, líder da Liesa, e a atriz Giovanna Lancellotti.
Segundo Brunna, o estopim teria ligação com o casamento luxuoso de Gabriel e Giovanna, realizado meses atrás. Ludmilla, que seria madrinha e também faria uma apresentação especial na festa, cancelou sua participação de última hora, justificando a ausência pelo nascimento da filha. Para a bailarina, essa decisão teria gerado mágoas que agora respingam em sua trajetória no Carnaval.
Gabriel David, por sua vez, deu outra versão. Ele afirmou que o problema não foi a ausência de Ludmilla no evento, mas a forma como tudo foi conduzido. “Ninguém se irritou com a falta dela no casamento. O incômodo foi a maneira como ela lidou com a Giovanna, sem ao menos mandar uma mensagem explicando que não poderia cumprir o papel de madrinha que havia aceitado”, declarou.
Nos bastidores, a leitura é que a disputa escancara não apenas rusgas pessoais, mas também o peso das relações de poder no Carnaval carioca, onde convivem paixões artísticas, interesses institucionais e vaidades de celebridades.