
No dia 3 de outubro, celebra-se o Dia Nacional da Abelha, data que reforça a relevância desse inseto para a manutenção do ecossistema, a polinização de diversas espécies vegetais e a produção de mel, alimento que movimenta a economia e traz benefícios à saúde.
Nesse contexto, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) orienta produtores que atuam na criação de abelhas sobre a importância de realizar o cadastro de apiários, conforme previsto na Instrução Normativa (IN) nº 11/2018.
De acordo com a normativa, todos os estabelecimentos rurais em Goiás e seus responsáveis, bem como aqueles que detenham animais sujeitos à fiscalização da Agrodefesa, devem ser cadastrados.
“É por meio do cadastro de abelhas que a Agrodefesa realiza o levantamento da apicultura e meliponicultura [abelhas sem ferrão] no estado. Essas informações nos ajudam a planejar e executar, de maneira efetiva, ações voltadas à defesa agropecuária, garantindo que todos os produtores integrem o Programa Estadual de Sanidade de Abelhas (PESAb) e assegurando a qualidade e a sanidade dos produtos goianos”, destaca o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.
Cadastro para criadores de abelhas de Goiás
O cadastro pode ser feito ao longo de todo o ano. Para isso, o produtor deve preencher a ficha do apicultor e criador de abelha rainha, disponível no site da Agrodefesa.
Com a ficha preenchida e os demais documentos previstos na IN 11/2018, ele tem a opção de realizar a declaração dos dados diretamente no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago) ou procurar a unidade da Agência mais próxima de sua propriedade.
“A Agrodefesa realiza a inspeção em toda a cadeia produtiva, desde a produção da matéria-prima até o produto final. No caso do mel e seus derivados, a fiscalização abrange os estabelecimentos industriais e entrepostos, responsáveis por receber, classificar, beneficiar, industrializar, acondicionar, rotular, armazenar e expedir produtos de abelhas”, esclarece o gerente de Inspeção da Agrodefesa, Paulo Viana.
O cadastro de apiários é a primeira medida de prevenção contra doenças e perdas na produção. Outras recomendações incluem:
- realizar o transporte de colmeias sempre com a Guia de Trânsito Animal (GTA);
- não utilizar antibióticos não autorizados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa);
- notificar imediatamente a Agrodefesa em caso de suspeita de doenças.
Doenças de notificação obrigatória
A gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Denise Caroline Toledo, orienta que apicultores e meliponicultores devem estar atentos a sinais como morte de abelhas, dificuldade de voo e presença de cascas secas nas colmeias.
Há nove doenças de notificação obrigatória que podem comprometer a produção. As enfermidades são: Cria Putrida Americana; Cria Putrida Europeia; Cria Giz; Cria Ensacada; Varroose; Nosemose; Acariose; Tropilaelapsose e Infestação por Escaravelho das Colmeias (Aethina tumida – Aethinose).
“Outros sinais de alerta são a presença de ácaros visíveis no tórax das abelhas, fezes dentro da colmeia e besouros infestando o ambiente”, completa Denise.
Notificação
As notificações podem ser feitas pelos canais oficiais da Agência: WhatsApp (62) 98164-1128, telefone (62) 3201-3576, e-mail [email protected], ou pela plataforma e-SISBRAVET, disponível no site da Agrodefesa (goias.gov.br/agrodefesa).
Após a comunicação, a equipe técnica tem ciência da situação e orienta o produtor sobre as medidas adequadas a serem tomadas.
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Fonte: Agência Cora