SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou nesta terça-feira (30) que um dos suspeitos de matar o ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes foi morto em confronto com a polícia.
Ele teria resistido à prisão, segundo Derrite.
O homem morto nesta terça é Humberto Alberto Gomes. Ele teve as impressões digitais encontradas em uma casa em Mongaguá (SP) que teria sido usada como base pelos criminosos, ainda segundo a secretaria.
Derrite afirmou que o criminoso havia fugido para o Paraná, mas equipes da Polícia Civil o localizaram. As diligências começaram no sábado (27) e terminaram na manhã desta terça.
O suspeito tentou resistir a ordem de prisão e trocou tiros com os policiais, mas acabou morto, de acordo com a Polícia Civil.
“No momento da prisão, esse indivíduo preferiu entrar em confronto com os policiais e foi neutralizado”, disse Artur José Dian, delegado geral da Polícia Civil de São Paulo. A operação contou com o apoio da polícia do Paraná.
Ainda segundo o delegado geral, oito suspeitos de envolvimento no homicídio já foram identificados e quatro deles estão presos.
OUTROS SUSPEITOS
A Polícia Civil pediu a prisão de oito pessoas por suspeita de envolvimento na morte de Fontes. Todas elas foram decretadas pela Justiça, no entanto quatro suspeitos continuam foragidos.
O dono da casa em Praia Grande que teria sido usada por envolvidos no assassinato se apresentou em uma delegacia.
William Marques, 36, está detido no Deic. Ele é irmão de um policial militar, que não possui envolvimento com o caso.
Segundo a polícia, foi nessa casa que Dahesly Oliveira Pires, 25, presa na semana passada, teria retirado um fuzil usado no assassinato do ex-policial.
De acordo com a polícia, Dahesly mora em Diadema e tem passagem por tráfico de drogas. Ela chegou a negar que soubesse o conteúdo o pacote que transportava, mas depois admitiu que que se tratava de um fuzil, segundo os investigadores.
Outro suspeito é Luiz Antônio Rodrigues de Miranda, namorado de Dahesly, que teria pedido a ela para transportar o armamento. Ele está foragido.
O segundo procurado é Felipe Avelino da Silva, 33, conhecido como Mascherano. Segundo a polícia, ele seria integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital). Outro suspeito é Flávio Henrique Ferreira de Souza, 24. A reportagem não conseguiu localizar a defesa deles.