SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A cidade de Americana, no interior de São Paulo, declarou emergência hídrica após um mês com 90% de chuvas a menos do que o esperado.
Emergência foi declarada nesta segunda-feira (29) pela prefeitura, uma semana após a SP Águas declarar escassez hídrica na bacia do rio Piracicaba, que atende a região. O processo de captação de água na bacia do rio foi reduzido em cerca de 20% para que a qualidade da água disponível para a região não fosse comprometida.
Decreto municipal permite contratações de mais caminhões-pipa e de equipes para buscar vazamentos, segundo a prefeitura. Americana, a 140 km de São Paulo, tem 237.240 habitantes.
Não há racionamento no abastecimento de água, mas o fornecimento nas casas pode oscilar. Isso acontece, segundo a prefeitura, porque o menor volume faz com que o tratamento da água seja mais lento, diminuindo a oferta na região.
Fatec de Americana suspendeu aulas presenciais por causa da escassez. As aulas presenciais serão retomadas quando o abastecimento no município for normalizado, informou o Centro Paula Souza ao UOL.
Expectativa é de que decreto só seja suspenso quando voltar a chover na área, principalmente na cabeceira do rio Piracicaba. Em agosto, a região não teve chuvas significativas em um período de 30 dias, segundo a SP Águas.
A SP Águas também declarou escassez hídrica na bacia do Alto Tietê. A bacia abastece as cidades de Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis e Suzano.