SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O cenário climático desta terça-feira (30) deve ser igual ao desta segunda (29) na região metropolitana de São Paulo, com muito calor e tempo seco, sem previsão de chuva.

De acordo com os dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), os termômetros devem marcar a temperatura máxima de 31°C à tarde, enquanto a mínima pode ficar na casa dos 16°C de manhã.

Nesta segunda, o instituto registrou 31,5°C às 15h na estação do Mirante de Santana, na zona norte da capital, onde é feita a medição oficial da cidade.

Para os próximos dias, a previsão é de o calor continuar forte, com 29°C na quarta (1º), 28°C de quinta (2) a sábado (4), 32°C no domingo (5) e 34°C na segunda (6).

Entre a noite de segunda e a manhã de terça (7), no entanto, deverá haver uma grande mudança no clima com a chegada de uma frente fria ao estado.

Junto com as instabilidades, a chuva deve voltar, o que também provocará a diminuição das temperaturas. Assim, na terça, a máxima prevista é de apenas 21°C. Nos dois dias seguintes, a máxima pode ficar na casa dos 16°C na Grande São Paulo.

O calor intenso e a baixa umidade do ar também prevalecerá no interior de São Paulo nesta semana, um clima favorável às queimadas em áreas de vegetação seca.

Por isso, a Defesa Civil do Estado de São Paulo informou que, nesta semana, essa combinação aumenta significativamente o risco de incêndios florestais e queimadas nas regiões de Presidente Prudente, Araçatuba, São José do Rio Preto, Marília, Bauru, Campinas, Sorocaba, Araraquara, Barretos, Franca, Ribeirão Preto e Vale do Paraíba.

De acordo com o mapa de risco de incêndio do órgão estadual, essas regiões permanecem em nível de emergência, a classificação mais grave dentro da escala de quatro estágios (baixo, alto, alerta e emergência).

O órgão destacou que a Sala de Situação SP Sem Fogo segue monitorando as condições climáticas e os focos de incêndio, emitindo boletins que permitem antecipar em até um dia as ações de prevenção e combate. Com base nessas informações, é possível remanejar brigadistas e concentrar equipamentos nos horários mais críticos, otimizando a resposta às ocorrências.

“O cenário meteorológico favorece a rápida propagação do fogo, sobretudo em áreas com vegetação seca, rasteira e pastagens. Além dos impactos ambientais, as queimadas representam risco à saúde da população, provocando problemas respiratórios e agravando doenças crônicas”, diz a Defesa Civil, em nota.