SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Berta Loran, que morreu nesta segunda-feira (29) aos 99 anos, construiu uma carreira marcante na televisão brasileira. Reconhecida pelo talento cômico, ela também se destacou em novelas. Relembre os principais trabalhos na teledramaturgia.

A estreia de Berta Loran em novelas aconteceu em “Amor com Amor se Paga” (1984), de Ivani Ribeiro. Na trama, viveu Frosina, empregada que termina se casando com o patrão, o avarento Nono Corrêa, interpretado por Ary Fontoura.

Dois anos depois, em 1986, participou de “Cambalacho”, de Silvio de Abreu. Ao lado de Milton Carneiro, formou o divertido casal Souza.

Mesmo com forte presença em programas de humor, a atriz manteve participação na dramaturgia. Em 1998, esteve em “Torre de Babel”. Em 1999, integrou o elenco da minissérie “Chiquinha Gonzaga”, escrita por Lauro César Muniz, reforçando sua versatilidade.

Em 2008, Berta Loran voltou ao elenco fixo de uma novela da Globo, em “Ciranda de Pedra”. Logo depois, fez “Cama de Gato”, de Duca Rachid e Thelma Guedes e, em 2010, participou da segunda versão de “Ti-Ti-Ti”, interpretando Dona Soledad.

Ainda em 2011, deu vida à Rainha-mãe Efigênia em “Cordel Encantado”, papel que reforçou sua presença carismática nas tramas. O último trabalho em novelas foi em “A Dona do Pedaço” (2019), como Dinorá Macondo, mãe do irmão bastardo de Eusébio (Marco Nanini).