Basileu França abre exposição de turmas infantojuvenis

Sob orientação das professoras Edna de Sá e Deliane Godinho, as turmas dos cursos de Artes Visuais de Formação Inicial Continuada (FIC) Infantojuvenil da Escola do Futuro de Goiás em artes Basileu França, prepararam obras para a exposição A Arte e Eu Permeando o Tempo. Exposição será aberta ao público nesta segunda-feira (29/09), na galeria de artes Basileu França, no Setor Universitário. A exposição fica aberta até 22 de outubro.

Utilizando vários suportes em obras coletivas e individuais, os alunos retrataram diferentes períodos da arte – da pré-história à contemporaneidade – recriando símbolos e linguagens e propondo reflexões. Através desse percurso, as crianças e adolescentes foram convidados a experimentar linguagens diversas, questionar tradições e reinventar símbolos.

A turma Infantojuvenil Arte 1, com alunos de 9 e 10 anos, sob orientação da professora Edna de Sá, refletiu a respeito da sobrevivência humana no período da pré-história.

“A arte nesse período era uma forma não verbal de comunicação, então, a obra foi construída a partir de reflexões sobre a arte primitiva e a luta das pessoas pela sobrevivência”.

Em seguida, a professora propôs que a turma pensasse sobre as possibilidades da sociedade futura, marcada por novas formas de organização, relações interpessoais e padrões de consumo. Essas criações culminaram na instalação Caçadores do Passado e do Futuro.

Essa mesma turma, sob a orientação da professora Deliane Godinho, criou a obra Vasos da Imaginação. A proposta buscou promover um mergulho no universo imaginário da Antiguidade, inspirado nos vasos gregos que tradicionalmente retratavam narrativas mitológicas e cenas do cotidiano.

A professora explica que a partir dessa referência, os alunos elaboraram personagens capazes de narrar histórias de heróis ou de figuras infantis que marcaram suas próprias vivências.

“Dessa forma, estabeleceram relações de identidade por meio de elementos visuais que remetem ao universo lúdico contemporâneo, recriado simbolicamente nos vasos confeccionados”, comenta Deliane.

A turma Infantojuvenil Arte 2, com alunos de 11 e 12 anos, sob a direção da professora Edna de Sá, estudou a arte renascentista e suas peculiaridades. O artista Leonardo da Vinci foi escolhido como referência para discussões e reflexões dentro desse contexto.

Os alunos fizeram uma interpretação de Monalisa e também um autorretrato, desenvolvido com desenhos sobre folhas de texto e pintura com aquarela.

Basileu França abre exposição de turmas infantojuvenis
Instalação Monalisa e eu de Paraquedas, inspirada em criações de Leonardo da Vinci (Foto: Divulgação)

“Após estudar as aves em busca de compreender o voo, Leonardo da Vinci idealizou engenhos que se assemelhavam a elas, além de criar um paraquedas e outras máquinas aéreas. Dentro desse contexto, os alunos desenvolveram um paraquedas em formato tridimensional”, comenta. Essas criações culminaram na obra final: Monalisa e eu de Paraquedas.

A turma Infantojuvenil Arte 3, composta por alunos de 13 e 14 anos, mergulhou nos estudos da arte contemporânea, com foco no movimento minimalista, sob orientação da professora Edna de Sá.

O artista brasileiro Rafael Barletta foi a referência escolhida para o desenvolvimento das obras. Barletta trabalhou uma coleção de personagens, como artistas plásticos, cantores e outras personalidades, retratadas em estilo minimalista, combinando figura e texto.

“A adolescência é um período de questionamento da identidade, e o personagem favorito pode oferecer um modelo de comportamento, valores e aspirações. Partindo dessa premissa, os alunos criaram desenhos de seus personagens preferidos sobre papel, transferidos para o acetato e complementados com pintura em tinta PVA, envernizamento, textos e montagem”, narra Edna. Essa obra foi denominada Sujeitos Minimalistas.

A professora Deliane Godinho orientou a turma Infanto Juvenil Arte 3 no estudo da Arte Moderna, abrangendo os séculos 19 e 20 e destacando os principais estilos e transformações estéticas desse período, o que resultou na instalação Olhares.

Os alunos-artistas exploraram a Arte Moderna em suas múltiplas vertentes: cubismo, expressionismo, fauvismo, surrealismo, modernismo brasileiro e outras.

A atividade foi concluída com registros fotográficos, nos quais os alunos encenaram poses que remetem a artistas ou a obras consagradas, além da produção de desenhos em linha inspirados nas antigas máquinas de retrato, representados sobre fundo preto.

A exposição revela não apenas a compreensão da arte em sua dimensão histórica, mas também a potência criativa de cada aluno, que encontra no fazer artístico um espaço de autoconhecimento, autoestima e pertencimento.

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Fonte: Agência Cora