SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Itália freou a embalada seleção da Bulgária para ficar com seu quinto título do Mundial de Vôlei masculino na final disputada neste domingo (28), na Cidade de Pasay, nas Filipinas.

Foram 3 sets a 1, com parciais de 25-21, 25-17, 17-25 e 25-10.

Liderada pelos irmãos Aleksandar Nikolov, 21, e Simeon Nikolov, 18, filhos do ex-capitão da seleção do país balcânico Vladimir Nikolov, a Bulgária não foi páreo para os experientes italianos, que chegaram à disputa pelo título após deixar para trás a Polônia, líder do ranking, na semifinal.

A equipe búlgara, bronze quatro vezes, sendo a mais recente em 2006, alcançou nas Filipinas sua primeira final desde 1970, quando ficou com a prata, em casa. Já os italianos defendiam o título de 2022, e foram campeões também em 1990, 1994 e 1998, além de ter um vice-campeonato, de 1978.

A seleção feminina da Itália também foi campeã mundial, na Tailândia, no começo do mês.

Do lado italiano, o oposto Yuri Romanò foi o maior pontuador, com 22 pontos. No torneio como um todo, o ponteiro Alessandro Michieletto liderou a equipe, com 82. Entre os búlgaros, Aleksandar Nikolov fez 23 pontos na partida e superou os demais jogadores do Mundial com folga, com 173 pontos.

Invicta no Mundial de 2025, a seleção dos Bálcãs chegou à semifinal depois de virar sobre os Estados Unidos, saindo de 2 sets a 0. Na penúltima etapa, também saiu atrás contra a República Tcheca, mas conseguiu a vitória em quatro sets.

A Itália teve caminho mais complicado, após perder em cinco sets para a Bélgica e avançar ao mata-mata em segundo lugar no grupo F. Nas oitavas de final, os italianos deixaram para trás os argentinos, e nas quartas, conseguiram a revanche sobre os belgas. Na semi, superaram os poloneses.

A seleção número 1 do mundo conquistou seu primeiro bronze, com vitória por 3 sets a 1 (25-18, 23-25, 25-22, 25-21) sobre a República Tcheca também neste domingo. A medalha se soma a três títulos e duas pratas no histórico polonês no torneio.

O Brasil caiu na fase de grupos pela primeira vez em 55 anos.