SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Polícia Civil de São Paulo realiza na manhã desta sexta-feira (26) na capital e no interior uma operação de combate ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública afirma que policiais civis do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) cumprem seis mandados de busca e apreensão, além de dois de prisão. A operação é referente a roubos de residência.
Os mandados são cumpridos na zona oeste da capital e no interior do estado de São Paulo. Inicialmente, foi divulgado que a operação teria ligação com a prisão de suspeitos do caso do ex-delegado geral Ruy Ferraz Fontes, 64, que foi assassinado na Praia Grande, na Baixada Santista, no último dia 15.
Porém, fontes da DHHP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) afirmam que esta operação não está relacionada ao caso do ex-delegado geral.
O delegado Tom Blumer, do Garra, afirmou que equipes que estão nas ruas integram a força-tarefa que investiga o crime contra o ex-delegado. O ex-delegado-geral foi assassinado em emboscada. O carro do policial civil aposentado foi atingido por 29 tiros de fuzil no momento em que saía da prefeitura do balneário.
Imagens do ataque mostraram o momento em que ele tentou fugir e bateu em dois ônibus em uma avenida movimentada. Ao menos três homens encapuzados e com coletes a prova de balas desceram de um dos veículos usados no crime e o alvejaram. Ele morreu no local.
O carro utilizado no crime foi encontrado queimado pela polícia. Duas pessoas, um homem e uma mulher, ficaram feridos durante o ataque ao delegado. Eles estavam na rua e foram atingido por tiros.
Ferraz ocupou o maior posto da Polícia Civil do estado, como delegado-geral, de janeiro de 2019 a abril de 2022, na gestão do governador João Doria. Nessa função, respondia diretamente ao governador e ao secretário da Segurança Pública.