O documentário Expedição Araguaia, dirigido pela professora Thais Oliveira, do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Estadual de Goiás (UEG), em parceria com a coordenadora do Programa Araguaia Vivo 2030, Mariana Telles, da UFG e PUC-GO, vem ganhando destaque em mostras nacionais e internacionais. A produção já foi selecionada para cinco festivais de cinema e comunicação científica e é finalista do Troféu Seriema 2025, promovido pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO).

A primeira seleção ocorreu no Science Film Festival 2025, promovido pelo Goethe-Institut, que será realizado de 1º de outubro a 20 de dezembro em cerca de 20 países, com o tema “Empregos verdes”. Além disso, o documentário foi exibido no Festival Latino-americano de la Cultura Científica, em Puebla, México, durante o XIX Congresso RedPop 2025. No Brasil, a produção compõe a programação do 4º Festival Internacional de Cinema Independente (Festicini), em Mogi das Cruzes (SP), concorrendo na categoria “Melhor Filme Ambiental”.

O filme também integra o V Planeta.doc – Festival Internacional de Cinema Socioambiental, em Florianópolis (SC), e foi selecionado para o V International Riom Scientific Short Film Festival, na França, onde disputará prêmios do júri, do público e do jovem público.

Com 19 minutos e 25 segundos de duração, o documentário foi lançado em junho, no Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica), e registra a maior expedição científica já realizada no rio Araguaia. A jornada ocorreu em fevereiro de 2025, ao longo de 25 dias, e percorreu mais de 3,5 mil quilômetros, incluindo a análise de mais de 150 lagos. Participaram cerca de 30 pesquisadores de diferentes instituições, que coletaram dados sobre biodiversidade, impactos socioambientais e dialogaram com comunidades locais.

A obra já ultrapassou 24 mil visualizações no YouTube e busca ampliar a comunicação científica de forma acessível, valorizando a região do Araguaia e sua relevância ambiental. Para as diretoras, Thais Oliveira e Mariana Telles, a iniciativa mostra a importância de aproximar a pesquisa da sociedade e dar visibilidade ao patrimônio natural e cultural do Cerrado em âmbito nacional e internacional.