RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – A CBF está em conversas com a Latam para fechar um novo contrato de patrocínio para a entidade.

A companhia aérea é o principal nome para preencher a lacuna deixada como representante do setor a partir da saída da Gol, no final do ano passado.

O interesse entre Latam e CBF é mútuo. Os dois lados estão em fase de discussão sobre valores.

A conversa é que a Latam ocupe um dos espaços da segunda prateleira mais importante da CBF —ou seja, o acordo não envolve o mesmo investimento e exibição do padrão de Nike, Itaú, Vivo e Guaraná Antarctica.

RETOMADA

Antes da fusão com a LAN, a TAM patrocinou a CBF entre 2007 e 2013.

A negociação com a Latam faz parte de um movimento da CBF de repovoar o backdrop das seleções brasileiras.

Há um período de reaquecimento do mercado que envolve a seleção. Tem Copa do Mundo em 2026 e o Brasil ainda será sede da próxima Copa feminina, em 2027.

Na gestão Ednaldo, a CBF adotou um discurso mais radical em relação aos patrocinadores: subiu o sarrafo nas negociações e não se importou com a redução do número de marcas.

O discurso era o de que a entidade precisaria ganhar mais individualmente por cada patrocínio.

A renovação bilionária do contrato com a Nike ajudou a CBF, na visão de Ednaldo, a não perder em termos financeiros.

Hoje, a CBF tem só a Cimed como patrocinadora de segunda prateleira, totalizando cinco patrocinadores principais.

A CBF contabilizou R$ 451,3 milhões em patrocínios no ano de 2024. Mas viu mais dinheiro entrar no caixa por causa da antecipação de pagamentos do contrato com a Nike.